terça-feira, 30 de novembro de 2010

Saint Germain, o Conde imortal.


O homem mais enigmático do séc. XVIII, o qual não possui registros comprovados da data de seu nascimento (1696? – 1784?), nome e morte. Conhecido como alquimista, místico, ourives (trabalha com metais preciosos), cientista, músico, compositor, etc.
Na Europa, teve sua fama difundida, por ser o “possuidor da Pedra Filosofal e do elixir da vida eterna (contato com a Deusa Panaceia, a Deusa da Cura)”, portanto, sendo imortal.
É provável que ainda jovem tenha estudado na Itália, sob a tutela do Grão-Duque Gian Gastone (último descendente dos Médici) e por volta de 1745, conheceu Jean-Jacques Rousseau, o grande filósofo que se mostrou admirador do Conde ao dizer que fora “a mais fascinante e enigmática personalidade que já conhecera”.
De 1758 a 1760, viveu na França, sob a proteção do Rei Luís XV; Durante o ano de 1762 viveu na Rússia, presenciando a Coroação de Catarina, a Grande, derivada de um golpe de Estado que muitos místicos atribuem a ele; Em 1763 passou pela Bélgica, onde relatos contam que transformou ferro em ouro; Em torno de 1773 esteve na Alemanha, transformando, outra vez, metal em ouro e com o nome de Conde Welldone.
Embora documentos digam que o Conde faleceu em 1784, existem rumores que ele teria sido visto em décadas posteriores em diversos lugares, como aludiram, entre outros, Annie Besant e Charles Webster Leadbeater, Teosofistas já falecidos.
Então, se você encontrar um homem com a aparência de 45 anos, que “sabe tudo sobre todas as coisas”, como disse Voltaire, e que fala em imortalidade e coisas do gênero, desconfie, pois pode ser Saint Germain, o Conde Imortal.


* A Santíssima Trinosofia é a única obra deixada, supostamente, pelo Conde. Presente em algumas Livrarias.

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