sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O Buraco sem Fundo de Ellensburg





USA, WASHINGTON - Ellensburg.

O noroeste do Pacífico norte-americano é uma região que abriga muitos mistérios. Ali, por exemplo, são relatados avistamentos do lendário Bigfoot (Pé grande). Mas, na cidade de Ellensburg, cercada de vales, onde ergue-se o pico de Manastash, existe um lugar especialmente enigmático: é um buraco profundo, escuro - que muitos acreditam, esconde algo de sobrenatural. Seu nome: Mel's Hole.

Um shaman local, Red Elk, conhece bem os casos misteriosos relacionados ao buraco. Seu pai o levou até até lá em 1961. Na ocasião, o patriarca revelou: Este é um buraco sem fim, sem fundo. Elk voltou lá muitas vezes e afirma que coisas estranhas acontecem no local. Ele acrescenta: Eu o chamo 'buraco do diabo'.

Os habitantes da região estão familiarizados com as lendas mas o caso somente ganhou maior repercussão em 1997, quando foi mencionado em um programa de rádio de alcance nacional apresentado por Mel Waters. Waters foi conferir de perto e contou:Levei cães comigo e eles recusavam-se a se aproximar do buraco. A cavidade é circundada por uma parede de três metros em seu em torno.

Tentando medir a profundidade, Waters usou um velho truque de pescador, lançando uma linha de pesca que tinha milhares de metros de extensão dentro da escuridão. O esperado era que, chegando a determinado ponto, a linha voltasse apresentando sinais de umidade, água - portanto. Porém, a linha foi desenrolada até o limite e, ao ser recolhida, estava completamente seca.

Na mesma época, um jovem entrevistado afirmou que tinha atirado naquelas profundezas o cadáver de um cão. Este cão, que mergulhou no mistério - morto, reapareceu vivo. A gravação da aventura do radialista desapareceu, embora a reportagem tenha sido feita, sem dúvida, posto que depois dela o caso tornou-se popular e comentado durante certo tempo.

O shaman Elk especula: ele acha que o governo tem uma base subterrânea ali. E diz isso porque em imagens de satélite [?], eventualmente, aparecem objetos não identificados nas proximidades - objetos semelhantes a caixas brancas. Segundo Elk, isso acontece durante o Solstício de Verão. Ele acredita que astronautas fazem carregamentos ou descarregam materiais no lugar, antes ou, quem sabe, depois de uma missão.

Phil Lipson, do Northwest Museum of Legends and Lore, liderou expedições em busca do buraco. Na região, a maioria das pessoas conhece os casos mas não sabe, de fato, onde fica o buraco. Lipson não conseguiu localizá-lo. Na Ellensburg Public Library (biblioteca), o historiador Milton Wagy informa que havia um arquivo reunido informações sobre o Mel's Hole, incluindo o registro da reportagem. O arquivo desapareceu e este é mais um dos mistérios da Lenda do Buraco sem Fundo de Ellensburg.

FONTE: WHITAKER, Denise. Legend of bottomless hole near Ellensburg grows, but why can't we find it?
IN SEATTLE P.I., publicado em 08/02/2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Nibiru: A Ameaça Cósmica



O segundo Sol: avistamentos na Inglaterra, Peru, China, Rússia, Itália.


Nos últimos dois anos, imagens do pôr do sol onde, próximo ao astro-rei, à sua direita, outras vezes à sua esquerda, aparece um segundo corpo luminoso, menor em suas dimensões porém muito brilhante e bem visível - tornaram-se freqüentes. O fenômeno tem sido chamado de "os dois sóis".

Os relatórios (oficiais) da NASA sobre o assunto (como sempre) minimizam a ocorrência e explicam o "segundo sol" como sendo um mero clarão luminoso, percepção retardada da explosão de uma estrela supergigante vermelha, a Betlegeuse. A explosão teria ocorrido já há 590 anos atrás. Outros cientistas acadêmicos consultados, não concedem à aparição sequer o status de algo real: seria mera ilusão de ótica, um reflexo do Sol produzido por determinadas condições atmosféricas.

Porém, para muitos estudiosos da "ciência marginal", como ufologia, exobiologia, antropologia e arqueologia alienígena/extraterrestre, por exemplo, o segundo Sol é Nibiru, o planeta do apocalipse ao qual se referem especialistas da história antigada região da Mesopotâmia.





Os ocultistas, em sua linguagem cifrada, chamam planetas, tanto os corpos celeste luminosos quanto os desprovidos de luz. Assim, o Sol e mesmo a Lua, satélite da Terra, são incluídos no rol dos planetas da astrologia antiga. Na imagem, de acordo com essa tradição esotérica - a posição relativa de Nibiru, chamado de o décimo segundo planeta por Z. Sitchin.

Especialistas como o filólogo de línguas e escritas arcanas como Zecharia Sitchin (escreveu numeroso livros sobre o tema) - decifrando tabuletas com registros em cuneiforme, afirma que ali encontrou relatos da passagem do planeta Nibiru, um corpo celeste que, transitando em uma órbita situada entre Marte e Venus, aproxima-se da Terra em um ciclo de 3 mil e 600 anos causando, pela interferência de seu campo gravitacional no sistema, uma onda de enormes desastres naturais capazes de exterminar "Humanidades", civilizações inteiras.

Os mais céticos alegam que se o fator Nibiru fosse uma realidade, alguém, de alguma esfera oficial da informação, já teria dado o alarme.

Ora, seria um alarme inútil porque um evento dessa magnitude é algo que escapa totalmente ao controle de qualquer autoridade governamental do planeta e, nesses casos, sabe-se que a regra comum é: Vamos evitar disseminar o pânico - postura não desprovida de certo sentido posto que não há nada a fazer senão esperar o colapso final. Não faz diferença morrer gritando de pavor antecipado ou de susto, calado pelo inesperado.).

De fato, os alarmes extra-oficiais têm sido publicados em jornais do mundo para serem imediatamente desmentidos pelas autoridades acadêmicas e oficiais da astronomia/astrofísica, exatamente como a NASA e outras agências espaciais têm feito.

O Nibiru citado pelos antigos Mesopotâmicos teria sido, por exemplo, causado desaparecimento da Civilização Atlante, identificada pelos esotéricos como sendo a Quarta Humanidade que dominou este planeta.

A Literatura sobre os mistérios da Antropogênese atribui a alienígenas provenientes de Nibiru a criação, por manipulação genética, da primeira raça humana corpórea (em oposição a etérea), ainda mais antiga que a Raça Atlante; Lemurianos, uma raça híbrida réptil-mamífero em seus primórdios; porque os habitantes de Nibiru seriam os já famosos reptilianos que a ficção literária e cinematográfica popularizou.

Também chamado de Planeta X, planeta Vermelho e até como o Planeta da Purgação/purificação* das Humanidades Terrenas, segundo algumas linhas do pensamento Espírita, Nibiru é descrito como um corpo celeste gigantesco e quase invisível em seu insidioso processo de aproximação. Quando se torna visível, é sinal de que o fim de um tempo aproxima-se. Como canta Cássia Eller: Quando o segundo sol chegar...  vamos evitar entar em pânico.

OVNIs Submersos no Mar Báltico



SUÉCIA/FINLÂNDIA. Em agosto de 2011, alguns jornais do mundo publicaram a notícia da descoberta de um OVNI submerso nas águas do Mar Báltico, mais precisamente no Golfo de Bótnia, situado entre Finlândia e Suécia.

A descoberta em si, proeza do caçador de tesouros submersos, o sueco Peter Lindberg, ocorreu, de fato, em junho de 2011. Em 29 de janeiro deste ano (2012) o Daily Maildivulgou: Shipwreck hunters find mysterious object at bottom of Baltic Sea.

De acordo com a reportagem as investigações estão em curso à cargo da empresa sueca Ocean Explorer, que vem utilizando a tecnologia do sonar para descobrir o quê realmente repousa no fundo do mar. Até agora, o tempo ruim, o caos de correntes revoltas na região e a falta de recursos não permitiram enviar uma equipe de mergulhadores, diretamente, ao local.



Todavia, há novidades sobre a descoberta. Não somente um mas, dois objetos não identificados foram descobertos há 60 metros de profundidade. Ambos com a forma discóide, distantes entre si cerca de 200 metros.

Especialistas, com base nos dados obtidos pelo sonar, descartam que os objetos possam ser restos de um naufrágio. Os objetos são descritos como cilindros; a forma de disco parece ser apenas parte dos volumes semi-enterrados no leito do mar. Possuem, ambos, diâmetro em torno de 400 metros. A imagem, obtida por sonar e a reconstituiçao da possível configuração de um dos discos é surpreendente (acima).

A reconstituição está provocando polêmicas especulações. A idéia mais óbvia é de que trata-se de uma nave espacial; outros acreditam que a formação pode ser algo diferente, como um portal para um "mundo interior". O Daily Mail usa a expressão Portal para o Inferno (a gateway to Hell), emprestada de declarações do próprio descobridor, Peter Lindberg.

Há também quem duvide das imagens, da precisão do sonar e subestimam o achado afirmando que, no passado, a mesma tecnologia já produziu confusões sensacionalistas. Os objetos podem ser meras formações rochosas, opinião, por exemplo, do chefe de Arqueologia do Sweden’s Maritime Museum (Museu Marítimo da Suécia), Andreas Olssons.





A Ocean Explorer espera a calmaria das águas para deslindar a questão com o envio de uma missão tripulada ao fundo do golfo. A incerteza dificulta a captação de recursos para a pesquisa. Porém, a empresa não está parada, simplesmente - esperando financiamentos.

Seus próprios cientistas e técnicos criaram um submarino (acima) e esperam, com ele, vender pacotes para turistas e caçadores de tesouros que podem pagar para ver a descoberta. As perspectivas são animadoras. Afinal, com OVNI ou sem OVNI, o mar Báltico tem recompensado as buscas dos caçadores em vários casos. Estima-se que 100 mil objetos estão perdidos naquela área.

FONTES:
'It's either the Millennium Falcon or a gateway to hell': Shipwreck hunters find mysterious object at bottom of Baltic Sea

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Seis fatos sobre a ufologia

Fato 1

O primeiro avistamento moderno de um “disco voador” não foi de um disco voador.

Em 24 de junho de 1947, Kenneth Arnold surpreendeu o mundo ao relatar nove objetos voando sobre o Monte Rainier na incrível velocidade de 2.000 km/h. Foi um incrível mistério e tamanha sensação que chegou às primeiras páginas por toda nação americana. Logo todos estavam procurando por essas novas aeronaves que de acordo com os jornais eram discóides em forma. Em semanas centenas de relatos destes discos voadoressurgiram por toda nação. Enquanto as pessoas presumivelmente pensavam que estavam vendo as mesmas coisas que Kenneth Arnold viu, havia uma enorme ironia que ninguém na época percebeu.
Kenneth Arnold não relatou ter visto discos voadores.

Em uma lembrança do incidente para o Primeiro Congresso OVNI Internacional em 1977 Arnold revelou que o termo disco voador surgiu por causa de um “grande mal-entendido” por parte do repórter que escreveu a história para a United Press. Bill Bequette perguntou-lhe como os objetos voavam e Arnold respondeu que “Bem, eles voavam erraticamente, como um disco se você o jogar pela água”. A intenção da metáfora era descrever o movimento dos objetos, não sua forma. Arnold declarou que os objetos “não eram circulares”.

O erro de Bequette pode não ser a refutação definitiva da teoria extraterrestre para todos. Mas ele realmente deixa seus defensores com um gigantesco paradoxo: Por que extraterrestres redesenhariam suas naves para ficar de acordo com o erro de Bequette?”
Do artigo de Martin Kottmeyer, “Redondamente Errados“. Sessenta anos depois, ufólogos que defendam uma realidade física literal aos discos voadores ainda precisam lidar com a fantabulosa coincidência de que as espaçonaves extraterrestres não tenham a forma dos objetos que Kenneth Arnold viu, e sim a forma que o jornalista Bill Bequette reportou erroneamente aos jornais pelo mundo.



Fato 2

O termo “UFO” foi criado por militares norte-americanos.

“UFO é o termo oficial que eu criei para substituir as palavras ‘discos voadores’”, escreveu o capitão Edward Ruppelt, chefe do projeto Livro Azul da Força Aérea Americana ["The Report on Unidentified Flying Objects", 1956, cap.1]. “Por algum tempo depois do avistamento de Arnold, o termo ‘disco voador’ foi usado para descrever todos objetos discóides vistos voando pelos céus a velocidades fantásticas. Pouco depois, relatos de objetos diferentes de discos também surgiram, e esses também foram chamados de discos voadores. Hoje as palavras são aplicadas popularmente a qualquer coisa vista no céu que não possa ser identificada como um objeto comum. … Obviamente, o termo ‘disco voador’ é inapropriado quando aplicado a objetos de toda forma e performance concebível. Por esta razão os militares preferem o nome mais geral, ainda que menos divertido: objetos voadores não-identificados. OVNIs”.
De fato, foram os militares a introduzirem o uso do termo, que foi logo adotado por civis que então passariam a criticar os mesmos militares, e com o tempo, a acusá-los de uma grande conspiração universal. Seria a maior ironia da ufologia não fosse o primeito fato mencionado acima de que Arnold não viu discos voadores.



Fato 3


Não se comemora o aniversário do “caso Roswell” em uma data exata porque não se sabe a data exata em que alguma coisa caiu. Também não se sabe ao certo onde ou como.

A primeira grande dificuldade no caso que temos é a data do incidente. Nem mesmo os diversos investigadores conseguem concordar quanto a este simples aspecto. Stanton Friedman baseado no relato da família Wilmot indica a data da queda como sendo o dia 2 de Julho, por seu turno, Kevin Randle baseado no relato das freiras franciscanas, aponta a queda para o dia 4 de Julho. Finalmente os controversos documentos MJ12 apontam a data da operação de recuperação para o dia 7 de Julho, afirmando ter o OVNI caído uma semana antes. Por último Mac Brazel afirmou que tinha descoberto os destroços no dia 14 de Junho, quase três semanas antes. Por outro lado a mensagem da Força Aérea refere o dia da recuperação como o dia 7 de Julho.

Outro aspecto é o do número de OVNIs envolvidos e o local da queda ou quedas. De acordo com o investigador Stanton Friedman, caíram em Roswell dois OVNIs que se chocaram entre si, para Kevin Randle só um caiu devido a um relâmpago. Os documentos MJ12 falam de um OVNI mas não avança com explicações. Quanto ao local, de acordo com Friedman o OVNI caiu a duas milhas e meia a leste-sudeste do Rancho Foster. De acordo com a última versão de Ragsdale, o OVNI caiu a mais de oitenta kms oeste-noroeste de Roswell, perto da cidade de Arabella. Local que é apoiado pelo Internacional Roswell Museum fundado por Glenn Dennis e Walter Haut. Na realidade o museu tentou comprar o primeiro local identificado por Ragsdale para poder cobrar ingressos pelas visitas, mas não o tendo conseguido optaram por deslocar o local para um terreno público que compraram, recebendo Ragsdale 25% dos lucros que passariam para os netos, já que lhe haviam diagnosticado um cancro terminal. Por último os documentos MJ12 asseguram que o local era a 75 milhas a Norte de Roswell.

Outro problema é o número de cadáveres apontado e as suas descrições. Por um lado a enfermeira “contou” a Dennis Glenn que “viu” três cadáveres mortos, o sargento Melvin Brown viu entre três a quatro cadáveres e Frank Kaufmann cinco. A primeira tal como Ragsdale descreve os cadáveres como sendo pretos ou cinzentos escuros, grandes olhos negros e de intenso odor, o sargento como tendo uma pele de textura réptil amarelo-alaranjado e Frank Kaufmann, semelhantes a humanos, sem olhos negros pretos e de cor de azeitona. Nenhum deles se referiu ao odor. Por outro lado de acordo com Frank Kaufmann o OVNI e os corpos foram logo recuperados, o que entra em contradição com o testemunho de Glenn Dennis que afirmou lhe terem perguntado sobre modos de preservação de corpos expostos ao Sol e aos elementos durante dias, assim como o odor.

Noutro ponto onde há discórdia é no que diz respeito às descrições do OVNI. Os Wilmot descreveram como dois pratos colados um no outro, Jim Ragsdale em forma de disco e com pequenas asas e finalmente Frank Kaufmann como sendo triangular.”
Do artigo de Nuno Silveira, Roswell: Avaliando o mito.



Fato 4

Praticamente todos os aspectos relatados na ufologia soferam mudanças significativas ao longo de seis décadas.

Se o fenômeno OVNI fosse resultado do contato com seres extraterrestres, esperaria-se alguma coerência não só entre relatos espalhados ao redor do mundo, como entre aqueles feito ao longo dos anos. Embora alguns ufólogos defendam que tal coerência exista, a situação dificilmente poderia estar mais distante da realidade. Em 1947 nos Estados Unidos, a maior parte dos “discos voadores” relatados possuía menos de trinta centímetros de tamanho. Eram literalmente pratos voadores (“flying saucers”). Com o tempo o tamanho relatado de OVNIs foi gradualmente crescendo, e atualmente relatos de objetos quilométricos não são incomuns — alguns teriam o tamanho da Lua. A forma, velocidade, movimento, horário de avistamento, formação, mesmo formas de propulsão relatadas também sofreram grandes transformações. Hoje não é muito comum ouvir falar de discos movidos a hélice. Tal variação não se limita aos OVNIs. O diagrama abaixo foi compilado por Joe Nickell e é apenas uma pequena amostra da enorme disparidade da aparência relatada de extraterrestres ao longo dos anos.

O padrão “Grey” popularizado nas últimas décadas, e hoje quase onipresente, levou mais de três décadas para se fixar no imaginário popular. Os extraterrestres descritos pelo casal Hill na década de 1960, por exemplo, embora enquadrados como “greys” por ufólogos, não possuíam olhos completamente negros e incluíam mesmo alienígenas com enormes narizes.



Fato 5

A hipótese de que OVNIs sejam espaçonaves extraterrestres não é a única hipótese explorada na ufologia.
“O fenômeno OVNI permanece uma vasta e controversa parte da cultura moderna. Sem prova definitiva sobre a causa do fenômeno, nós somos forçados a deduzir a melhor explicação. Quando a totalidade do fenômeno e toda a evidência é considerada, eu acredito que a hipótese psicossocial emerge como a melhor explicação até a data presente. A hipótese extraterrestre, embora atrativa para muitos, permanece sem apoio confiável. A hipótese psicossocial também permite aos céticos sobre OVNIs a lidar com o tema como um fenômeno verdadeiro que merece uma explicação séria. A evidência aponta para um complexo fenômeno que combina mitologia moderna, narrativa literária, cultura popular e psicologia humana”.
Do artigo de Steven Novella, OVNIs: A Hipótese Psicossocial.

Fato 6

Os extraterrestres não só deveriam existir, eles deveriam estar nos visitando.
A ufologia pode não conter elementos que indiquem a existência e interação com civilizações extraterrestres, mas longe de ser algo confortante à luz da ciência, tal constatação deveria ser tantalizante. O universo tem mais de uma dezena de bilhões de anos de idade, e apenas nossa Galáxia possui mais de 200 bilhões de estrelas, boa parte das quais — hoje sabemos — possui sistemas planetários. Mesmo sem violar qualquer lei física conhecida hoje, viajando a um décimo da velocidade da luz e com tecnologia não muito mais avançada que a atual, estima-se que seria possível colonizar toda a Galáxia em menos de 100 milhões de anos. Uma única civilização em qualquer ponto de nossa Galáxia com tecnologia ligeiramente superior à nossa poderia colonizá-la por completo em uma fração do tempo em que a vida habita o nosso planeta.

Seguramente, há muito que não sabemos, e tais estimativas podem derivar simplesmente de nossa própria ignorância. Contudo, o ponto aqui é justamente frisar que nosso conhecimento científico presente sugere fortemente que extraterrestres não só deveriam existir, como deveriam estar nos visitando. Que isto não esteja ocorrendo é um paradoxo em si mesmo, formulado inicialmente pelo físico Enrico Fermi tão logo descobertas cosmológicas revelaram detalhes cruciais sobre o tamanho e idade de nosso Universo. É oparadoxo de Fermi.


- do site - ceticismo aberto