sexta-feira, 25 de maio de 2012

NASA faz censo de asteroides perigosos para a Terra

Estimativa

Cientistas da NASA fizeram uma amostragem dos asteroides que oferecem ameaça de choque com a Terra, os chamados Asteroides Potencialmente Perigosos (APPs) - eles formam um subgrupo dos Asteroides Próximos à Terra (APTs).

A sonda espacial WISE (Wide Field Infrared Explorer) identificou 107 APPs.

Partindo das informações sobre a área rastreada pela sonda, e do número de asteroides ameaçadores encontrados, os cientistas calculam que deve haver cerca de 4.700 APPs rodando nosso planeta - com uma larga margem de erro de 1.500 asteroides para mais ou para menos.

A população de asteroides mais ameaçadores ocupa uma faixa orbital de 8 milhões de quilômetros em torno da órbita da Terra.

Mas menos de 30% deles já foram localizados e estão sendo rastreados.

Este diagrama ilustra a diferença entre as órbitas dos asteroides próximos à Terra e dos asteroides que são perigosos. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]

Riscos e oportunidades

São considerados asteroides ameaçadores aqueles que, além de potencialmente poderem entrar em rota de colisão com a Terra, têm mais de 100 metros de diâmetro, o suficiente para que eles sobrevivam à reentrada na atmosfera.

O número total agora calculado não é muito diferente das previsões anteriores, mas os dados da sonda indicam que a órbita desses corpos celestes é muito mais alinhada com a órbita da Terra do que se calculava.

De longa data, não é só nos riscos que representam que os cientistas estão interessados nos asteroides.

"Como eles tendem a fazer aproximações muito próximas da Terra, eles podem se transformar em alvos preferenciais para a próxima geração de exploradores humanos e robóticos," relembrou Amy Mainzer, cientista do projeto WISE.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

KROATOAN: O MISTÉRIO DE ROANOKE, A COLÔNIA DESAPARECIDA



 

Em 1585, 120 colonos aportaram na nordeste norte-americana (atual estado de Carolina do Norte) para ali estabelecer a primeira colônia inglesa no Novo Mundo. Poucos anos depois, em 1587, uma outra expedição enviada ao local deparou-se com um mistério que tem intrigado os historiadores há mais de 400 anos. A colônia e todos os seus habitantes, tinha, simplesmente, desaparecido.

Sir Walter Raleight (1552-1618), tendo obtido uma carta régia (autorizando a colonização) da rainha Elizabeth I (1533-1603), patrocinou e organizou o empreendimento.

O primeiro passo da iniciativa foi enviar uma equipe exploratória para escolher um lugar apropriado. Esta missão foi liderada por Philiph Amadas e Arthur Barlowe, que escolheram os Outer Banks, uma faixa de ilhas que formam uma barreira ao largo da costa da Carolina do Norte, na costa leste dos Estados Unidos.



 
Lagoa de Pamlico. Uma aldeia Secotan, em Roanoke

Acreditavam que ali era um local estratégico para a defesa do assentamento contra possíveis ataques dos concorrentes espanhóis. A região, abrigando a grande bacia hidrográfica de Roanoke, que também é o nome de uma das ilhas do arquipélago de Outer Banks, era habitada por oito grupos de nativos entre os quais, neste caso, destacam-se os Secotans e os Croatoans (igualmente, nome de uma ilha).

Barlowe retornou à Inglaterra levando dois indígenas, Manteo e Wanchese, que foram capazes de descrever a geografia da área e a política dos povos nativos. Uma segunda viagem foi, então, organizada.


A PRIMEIRA EXPEDIÇÃO COLONIZADORA

Capitaneada por Sir Richard Grenville, reunindo, como colonos, apenas homens, pouco mais de uma centena, muitos, experientes combatentes de guerra, essa expedição saiu de Plymouth em 09 de abril de 1585 com uma pequena frota de cinco navios: o Tiger, o Red Lion, o Elizabeth, o Dorothy e o Roebuck. Na costa de Portugal o Tiger, justamente o que levava à bordo R. Grenville, perdeu-se dos outros, apanhado por uma forte tempestade.

Mas havia um plano: caso o corresse um incidente como aquele. Se fossem separados, os navios deveriam reencontrar-se Porto Rico. E para dirigiu-se o Tiger, onde chegou, na Baía de Muskito (Guayanilla Bay), em 11 de maio, onde, enquanto aguardava as outras naus, Grenville chegou a construir um forte.

Porém, Grenville partiu logo, menos de um mês depois, rumo ao destino final, abandonando o forte, cuja localização perdeu-se com o tempo. em julho, quatro dos navios frota reuniram-se e chegaram a Outer Banks: Tiger, Dorothy Elizabeth e Roebuck. O Red Lion, foi tomado por corsários salvando-se a tripulação.

Inicialmente, os pioneiros exploraram a costa continental e fizeram contato com indígenas locais da aldeia de Aquascogoc com os quais ocorreu um lamentável incidente.


UMA TAÇA DE PRATA


 
Nativos norte-americanos dançam durante uma cerimônia religiosa. A pintura é de Jonh White, que navegou até o Novo Mundo em busca de uma resposta para o desaparecimento da colônia. White esteve lá, em vão, duas vezes, em 1587 e em 1590.

Os índios foram acusados de roubar uma taça de prata. Em retaliação desproporcional, os ingleses saquearam a e incendiaram a aldeia. Este episódio foi registrado pelo escritor e cortesão inglês Richard Hakluyt com base em relato dos viajantes daquela expedição que retornaram ao reino.

Finalmente, Grenville resolveu estabelecer a colônia na extremidade norte da pequena ilha Roanoke, onde desembarcaram os colonos em 17 de agosto de 1585. Ali, Ralph Lane (1530-1603) e mais 107 homens, integrantes da expedição, construíram um forte e fizeram incursões de reconhecimento na região.

Grenville foi embora prometendo voltar no ano seguinte. Em abril de 1586 os colonos esperavam por Grenville que não retornou. Em junho daquele ano, o assentamento foi atacado pelos índios, revoltados com a destruição da aldeia Aquascogoc. Os colonos conseguiram repelir o assalto.


SIR FRANCIS DRAKE


Pouco depois, receberam a visita do famoso navegante e corsário autorizado pela coroa inglesa, Sir Francis Drake (1540-1596), que ali fez uma parada que vinha de uma bem sucedida incursão no Caribe. A essa altura, faltava tudo na nova colônia, alimentos e outros gêneros de primeira necessidade.

A chegada de Drake foi um alívio. Quando chegou a hora de partir, o corsário ofereceu levar alguns homens consigo de volta à Inglaterra e alguns, assim fizeram. Neste retorno, introduziram no Velho Mundo alguns produtos típicos da América do Norte que se tornaram bens de consumo cobiçados pelos europeus: tabaco, milho, batatas.


MISTÉRIO
Drake e sua tripulação foram, ao que se sabe, os últimos europeus a verem os colonos e pisarem na colônia. Pouco depois de sua partida Grenville chegou com seus homens porém, nada encontraram.

A colônia de Roanoke e toda a sua população tinham desaparecido e as instalações do forte, estavam em ruínas. Restava a Grenville retornar à Inglaterra porém, apesar do estranho desaparecimento, para que o empreendedor Raleigh não perdesse a concessão de exploração do território, foram deixados na ilha, no lugar onde o assentamento inicial fora estabelecido, 15 homens que, desta forma, asseguravam a condição de uma colonização em curso no local.

MAIS MISTÉRIO

 
Mapa mostrando a costa da Virgínia junto aos Outer Banks, com os territórios nativos de Secotan e Weapemeoc no continente, e a comunidade de Roanoake, numa ilha na foz de um rio. John White, 1590.


1587. Obstinado, Sir Walter Raleight mandou outro grupo de colonos. Eram 150 pessoas. Desta vez, o objetivo era erigir uma colônia na Baía de Chesapeake. Eram liderados por John White (1540-1593), amigo de Raleight que já tinha ido a Roanoke nas expedições anteriores.

A missão de White ia além de fundar um assentamento; a idéia de Raleight era fundar uma cidade, Raleight City. White seria o governador e contava com 12 assistentes para fazer seu trabalho.

Sua primeira parada seria, mais uma vez, em Roanoke, para resgatar os homens que Grenville havia deixado lá. Chegaram em 22 de julho (1587) porém, novamente, nada encontraram. Ninguém. Apenas um esqueleto... e nenhuma pista. Nenhum sinal do quê poderia ter acontecido.

O comandante da frota, Simon Fernandez, recusou aos colonos permissão para voltar aos navios e, ainda, contrariando o plano inicial de estabelecerem-se em Chesapeake, confrontando a autoridade de White, por motivos hoje desconhecidos, insistiu e conseguiu que todos permanecessem em Roanoke.

White ainda obteve um acordo de paz com os índios Croatoans mas outras tribos, hostilizaram os recém-chegados. Algum tempo depois, um dos colonos, George Howe, apareceu morto em Albermarle. Tinha ido sozinho capturar caranguejos.

Os ingleses começaram a temer por suas vidas e convenceram o governador White a retornar à Inglaterra e pedir ajuda. Lá ficaram cerca de 115 pessoas, inclusive Virgínia Dare, um bebê, neta de White, a primeira criança inglesa nascida no Novo Mundo.

Nesta época, a Inglaterra travava uma guerra marítima com a Espanha. A principal razão era, justamente, a soberania sobre as terras do Novo Mundo. Isso atrasou bastante tanto o retorno de White à Inglaterra e, mais ainda, sua volta à colônia.

Enfim, White desembarcou em Roanoke em 18 de agosto de 1590. Sua neta devia estar completando 3 anos de idade. Perplexos, White a tripulação e os novos colonos que vinham com ele encontraram o local completamente deserto.

Não havia nenhum vestígio de luta ou batalha. Casas e fortificações (paliçadas) não estavam destruídos, apenas decadentes, desmantelados pelas intempéries climáticas. Muitos objetos, inclusive artefatos de metal estavam lá, abandonados, cobertos pela vegetação. Os 90 homens, 17 mulheres e 11 crianças tinham, simplesmente, desaparecido; mais uma vez. Entre eles, Virgínia Dare, a neta de White.

Por causa dos eventos anteriores, White tinha deixado uma instrução. Em caso de alguma adversidade, os assentados deveriam gravar uma Cruz de Malta em alguma árvore ou parede o que indicaria uma saída forçada ou ataque de indígenas. Nenhuma cruz foi achada.


Croatoan, um sinal, nenhuma explicação.


Todavia, White encontrou o que achou algo que poderia ser uma pista mas apesar das investigações possíveis, não se chegou a nenhuma conclusão que pudesse esclarecer o destino de todas aquelas pessoas. Entalhada em um poste da colônia estava escrita a palavra Croatoan e em uma árvore próxima, somente as iniciais "Cro"...

Isso levou o governador (de lugar nenhum) a pensar que seus conterrâneos tinham sido levados para a ilha de Croatoan (atualmente Hatteras Island, nome derivado da nação indígena Hattera) mas não contou com voluntários para realizar qualquer busca.

Primeiro, foi impedido por uma forte tempestade que se abateu na região; depois, seus homens, assustados, recusaram acompanhá-lo e, no dia seguinte, os ingleses foram embora. O mistério permaneceu sem resposta para sempre. Com o tempo, até a localização exata da colônia de Roanoke perdeu-se e até pouco tempo, ninguém sequer poderia dizer onde ficava assentamento.


HIPÓTESES

O destino dos colonos de Roanoke permanece sendo um mistério e, embora existam algumas hipóteses sobre o quê pode ter acontecido, nenhuma delas explica, o completo desaparecimento daquelas pessoas, não apenas em uma ocasião, mas em três situações diferentes. Os colonos da primeira expedição; os 15 homens deixados por Grenville quando deparou-se com o desaparecimento dos primeiros assentados e, finalmente, o sumiço daqueles que foram para lá conduzidos por John White.

A HIPÓTESE MAIS ACEITA é de uma absorção dos colonos por uma tribo local, possivelmente, os Croatoans (que, na verdade, chamavam a si mesmos de Tuscaroras; os ingleses chavama-nos croatoans).

Essa absorção poderia ter acontecido de duas formas: os colonos foram atacados, mortos e capturados pelos índios; ou, os colonos, sentindo-se abandonados e passando por sérias privações, teriam, voluntariamente ̶ teriam procurado abrigo junto às aldeias ou aceito um generoso acolhimento por parte do nativos.

Ainda assim, é estranho que nenhuma indicação significativa tenha sido deixada pelos desaparecidos, em qualquer caso e igualmente estranha é ausência de qualquer vestígio esclarecedor nas três situações de desaparecimento.



Em The Lost Colony, Fact and Legend, os autores Frank Roy Johnson, Thomas C. Parramore, reproduzem um mapa desenhado por um certo Francis Nelson, em 1607. É o chamado Mapa Zuniga (acima) ̶ onde existe uma anotação que informa a presença de quatro homens vestidos com roupas de colonos (de Roanoke) em Pakeriukinick, uma povoação de iroqueses (Iroquois).

O mesmo livro refere-se a comentários que circulavam em Londres em 1609 sobre ingleses vivendo sob a tutela de um chefe índio, Gepanocan. Este cacique estaria mantendo sob sua proteção ou mesmo em cativeiro os quatro homens e, ainda, dois garotos e uma donzela.


LENDAS



Em 1885, nos Estados Unidos já como país independente, o deputado estadual Hamilton MacMillian publicou um artigo no Fayetteville Observer (um pequeno jornal diário publicado em Fayetteville) onde afirmava os colonos "desaparecidos" de Roanoke, carentes de tudo, desesperados, abandonados pela coroa inglesa, fizeram contato com os índios Tuscatoras (os croatoans) que, penalizados, persuadiram-nos a abandonarem a ilha e reunirem-se à tribo, no continente ̶ na região onde, mais tarde, em 1787, foi fundado o Condado de Robeson (Carolina do Norte/NC).


OS LUMBEES. No século XVIII (anos de 1700) colonizadores europeus que exploravam as margens do Lumber river, Carolina do Norte, surpreenderam-se ao encontrar um grupo de nativos que falava inglês, vestiam-se como brancos e tinham uma etnia mista: alguns eram morenos enquanto outros tinham cabelos louros e olhos azuis. Uns tantos sabiam ler e diziam que deuses brancos tinham ensinado seus antepassados a magia de "falar em livros". Também conheciam o uísque. (HUDSON, 2010)

Lenda semelhante conta que muitos nativos do Condado de Person, também no estado de Carolina do Norte, são descendentes daqueles colonos ingleses. Pioneiros que chegaram mais tarde, ao encontrarem os indígenas pela primeira vez teriam observados que muitos indivíduos ali falavam inglês quase perfeito e eram cristãos. Muitos, pareciam miscigenados porque tinham características físicas de brancos europeus.


OUTRAS POSSIBILIDADES


Além da alternativa da integração, espontânea ou forçada com os nativos, existem ainda outras três hipóteses que, todavia, não explicam o completo desaparecimento dos colonos.

NAUFRÁGIO. A primeira especula que, ao menos o último grupo, aquele liderado por John White, resolveu retornar à Inglaterra por conta própria, utilizando as frágeis embarcações de que dispunham. Teriam sido vítimas de naufrágio sem sobreviventes em meio ao oceano Atlântico.


ESPANHÓIS. Outros, acreditam que os colonos foram, desde o começo, sistematicamente exterminados pelos rivais, espanhóis, que encarregaram-se de apagar qualquer vestígio de massacre nas três ocasiões.


SECA. A terceira possibilidade, considera que fatores climáticos dizimaram aqueles colonos. Uma grande e prolongada seca, a pior em 800 anos de história da região, teria exaurido seus recursos vitais em cada uma das tentativas de estabelecer os assentamentos.


Essa circunstância teria provocado a morte de parte da população pioneira e forçado os sobreviventes a migrarem para o continente, deixando a ilha, buscando abrigo em localidades favorecidas por clima mais ameno. Nestas circunstância, teriam se aproximado de nativos amigáveis e, com o tempo, foram absorvidos nestas comunidades indígenas.


ARQUEOLOGIA







Em 1998, Uma investigação arqueológica foi organizada pela East Carolina University. Uma equipe de cientistas e técnicos foi enviada à ilha de Roanoke ou Hatters Island.

Durante as escavações foram encontrados, 80 km distante de onde teria sido estabelecida a colônia: um anel de ouro com sinete inglês (acima), um mosquete de pederneira e dois farthings de cobre (moedas inglesas; cada uma valia 1/4 de 1 penny), todos objetos identificados e datados como sendo do século XVI (anos de 1500).

Os achados arqueológicos não revelam o quê aconteceu mas confirma: sim, eles não morreram na Colônia, antes, alguma coisa ou alguém fizeram três diferentes grupos de pessoas, em três diferentes ocasiões, desaparecer daquele assentamento deslocando todos ou, quem sabe, alguns sobreviventes, para outro lugar, longe dali.



Notícia: Tinta Invisível
NOVA INVESTIGAÇÃO REVELA , A LOCALIZAÇÃO DE ROANOKE, A COLÔNIA QUE DESAPARECEU

 

O Virginia Pars, detalhe do mapa elaborado por Sir John White onde foi traçada, com tinta invisível, a localização do assentamento de Roanoke onde seria erigida a Raileigh City, a futura capital daquela que deveria ser a primeira colônia britânica no Novo Mundo.

 

Ele tem 425 anos (em 2012). O Virgínia Pars é um mapa que foi elaborado por John White na década de 1580, o colonizador que teria sido o governador da colônia de Roanoke e futura Raleigh City, se o assentamento não tivesse desaparecido, misteriosamente, nas três vezes que foram feitas tentativas de estabelecer, na ilha do mesmo nome, uma povoação britânica. Apesar dos mapas, de forma intrigante, a localização da colônia jamais foi identificada com exatidão.

Recentemente, especialistas da Fundação First Colony e do Museu Britânico em Londres (proprietário do mapa desde 1866), depois de proceder a uma minuciosa análise do Virginia Pars, reuniram-se, na quinta-feira, 03 de maio (2012) no campus da University of North Carolina, em Chapel Hill para divulgar suas descobertas.

Aparentemente, o local onde era planejada a construção da capital da colônia, está, de fato, assinalado no velho mapa porém, até então, ninguém tinha visto a indicação por uma razão muito simples: estava traçada, como em um romance de piratas, com tinta invisível feita com o sumo de fruta cítrica, limão, uma prática comum em uma época na qual as informações geográficas podiam ser muito valiosas e, portanto, deviam ser mantidas em segredo. A tinta invisível também podia ser feita com urina.

Todavia, o segredo foi, enfim, revelado e o X marcando o local exato da colônia apareceu, em forma de losango, o que simboliza uma fortificação, um forte. A cautela foi extrema: além da tinta invisível, Sir White ainda colou, cuidadosamente, um fragmento de papel em cima do lugar assinalado.

White,que também era cartógrafo, pintor, desenhista, além de mapas, fez numerosas ilustrações documentando a chegada das expedições das quais participou, cenas da vida na colônia, aldeias indígenas e figuras de nativos. estes desenhos, mapas e pinturas foram fundamentais para manter a disposição da rainha em manter os termos da carta régia que concedia a Raleigh o direito de explorar aqueles territórios.




FONTES
Ancient map gives clue to fate of 'Lost Colony'.
IN Telegraph/UK, publicado em 04/05/2012.
[http://www.telegraph.co.uk/science/science- news/9244947/Ancient-map-gives-clue-to-fate-of-Lost-Colony.html]
WIKIPEDIA/Eng. Roanoke Colony. Acessado em 07/05/2012.[http://en.wikipedia.org/wiki/Roanoke_Colony]
WIKIPEDIA/Pt. COLÔNIA DE ROANOKE. Acessado em 07/05/2012.[http://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%B4nia_de_Roanoke]
TOMLINSON, Simon. Is this Walter Raleigh’s 'lost colony' drawn in invisible ink? Clue to 400-year-old mystery discovered in map of North America.
DAILY MAIL/UK, publicado em 03/05/2012.

O Despertar das Pirâmides




Por muito tempo, ao menos até o advento da Arqueologia como uma ciência sistemática, a partir do século XIX, essas colossais e intrigantes estruturas, as pirâmides foram quase que exclusivamente associadas ao Egito.

Depois, edificações semelhantes descobertas na América pré-colombiana começaram a revelar que as pirâmides, como fenômeno cultural, pertencem a culturas das mais diversas partes do mundo. Erguem-se, enigmáticas, na China, no leste europeu e até nas profundezas dos oceanos.

Essas descobertas tornaram o mistério das pirâmides ainda mais espantoso. Os primeiros estudiosos acreditaram e escreveram nos livros de História que as pirâmides seriam, essencialmente, gigantescos monumentos funerários que abrigavam os restos mortais de personagens poderosos, governantes de nações da Antiguidade. Porém, com avanço das pesquisas essa idéia tornou-se insatisfatória para explicar o verdadeiro propósito destas construções, sobretudo, as mais antigas.

Se é verdadeiro que muitas delas, as menores, especialmente, de fato, são túmulos de reis e rainhas, outras, maiores guardam segredos de engenharia e arquitetura que tornam sua existência e propósito praticamente inexplicáveis para o Conhecimento acadêmico.

Entretanto, já há mais de um século, estudiosos mais ousados têm proposto uma hipótese, considerada algo fantástica, de que várias das pirâmides que hoje, sabe-se, estão espalhadas pelo mundo, são na verdade gigantescas máquinas, objetos tecnológicos avançados, usinas que, supõe-se, poderiam servir para projetar e/ou absorver energias de modo completamente desconhecido pela a ciência contemporânea. Essa tecnologia misteriosa é associada à inteligências extraterrestres.

Recentemente e coincidentemente nestes tempos de proximidade de realização da famosa profecia maia, que prevê o Fim de Uma Era no próximo mês de dezembro (2012) e, ainda, com parte desta profecia se realizando no que diz respeito às intensas e violentas tempestade solares que as agências espaciais têm monitorado entre 2011 e o ano presente, 2012, um estranho fenômeno vem ocorrendo em algumas das mais famosas pirâmides do mundo.

Pouco divulgado nos midia e quando divulgado, subestimado, desacreditado, este fenômeno tem sido descrito pelos estudiosos como uma ATIVIDADE OU ATIVAÇÃO de pirâmides na América Latina, nas edificações das culturas maia e asteca, na China e, também, na Bósnia.

 
A pirâmide na Área 51: sem explicações oficiais 



Além disso, rumores e finalmente, imagens de uma pirâmide recém-construída foram divulgadas; esta, localizada em Groom Lake, Nevada - USA, uma enorme pirâmide erguida no deserto da região Área 51, famosa por ter sido, até então, supostamente, cenário de eventos ufológicos; eventos relacionados ao chamado Caso Roswell, ocorrido em julho de 1947 no estado do Novo México e que teriam sido (e continuariam sendo) ocultados e desmentidos enfaticamente pelo governo norte-americano ao ponto de, atualmente, serem considerados, por muitos, como mero folclore pós-moderno.


NICOLA TESLA

Nikola Tesla, controverso cientista, nascido na atual Croácia, de etnia sérvia (1856-1943), engenheiro mecânico e eletrotécnico, afirmava que as pirâmides não são túmulos. Antes, são como torres de usinas de energia.

ATIVAÇÃO DAS PIRÂMIDES




A primeira notícia sobre uma ativação das pirâmides foi divulgada em março deste ano (2012) e refere à Pirâmide da Lua, também chamada de El Castillo (O Castelo) ou - ainda - pirâmide de Kukulcán, pertencente à cultura maia, localizada nas ruínas da antiga cidade de Chicen Itza em Teotihuacan ̶ México.

A questão surgiu a partir de uma fotografia, obtida em 2009 através do celular de um turista que estava no local com a família. Com as manchetes freqüentes sobre o Fim do Mundo Maia, o autor da foto resolveu divulgar o material.

Na imagem, em um dia nublado, um facho de luz violeta aparece, muito claramente, sendo emitido da pirâmide, em linha reta, em direção ao céu. Especialistas acadêmicos, evidentemente, atribuíram o que se vê na foto a um defeito da câmera.

 
Pirâmide Branca ou pirâmide de Xianyang, China. 

Na China, na província de Qinghai, cientistas estão monitorando a pirâmide Branca ou pirâmide de Xianyang. O objetivo desse monitoramento não foi esclarecido pelas autoridades mas entre os ufólogos comenta-se que os chineses estão alertas para detectar qualquer sinal de emissão de energia anômala emitida ou recebida/captada pela pirâmide.

A pirâmide de Xianyang está localizada na região onde, segundo a tradição popular, em um passado remoto, extraterrestres realizaram o pouso forçado de uma nave espacial. Seus ocupantes, sem outra alternativa, passaram um longo tempo residindo nas cavernas próximas aos povoados locais até serem resgatados por sua espécie.


Restos mortais de um alienígena Dropa
encontrado nas cavernas de Byan-Kara-Ula, China

Esse povo que veio do céu, chamado de Dropas, deixaram, como legado de sua passagem, estranhos discos de pedra com gravações indecifráveis. Existem, ainda, fotografias de supostos seres humanóides, híbridos, descendentes da espécie alienígena, fruto de suas relações com seres humanos.



Porém, na China, a pirâmide de Xianyang não é única; apenas, é a maior. De fato existe um complexo que reúne numerosas dessas construções (acima). Supõe-se que foram erguidas pelos extraterrestres.

Os chineses acreditam que a grande pirâmide de topo achatado foi utilizada, milhares de anos atrás, como espace-porto e local onde as gigantescas naves espaciais (talvez dos Dropa) poderiam ser reabastecidas com sua peculiar energia propulsora.

A própria pirâmide poderia funcionar como gerador dessa energia, passível de ser usada para diferentes propósitos, além da propulsão de naves. Propósitos tais como: abrir portais para outros Universos ou dimensões ontológicas (de Ser e Estar), viagens no tempo, controle do clima e, até mesmo como sistema de defesa planetária fosse contra o possível impacto de meteoros, fosse como como base de defesa contra ataques de outros alienígenas, hostis.

PIRÂMIDES DA BÓSNIA

Pirâmide do Sol, Bósnia

As pirâmides da Bósnia foram descobertas em 2005 pelo antropólogo da American University da Bosnia-Herzegovina, Dr.sci. Sam Semir Osmanagich.
Localizadas nas proximidades da cidade de Visoko, situada 20 km a noroeste da capital do país, Saravejo, as pirâmides foram "intuídas" pelo pesquisador ao observar duas colinas que apresentavam formato demasiado regular.

Triangulares, com os ângulos de sua base quadrilátera orientados para os pontos cardeais, eram, de fato, duas pirâmides ocultas pela vegetação. Foram denominadas pirâmides do Sol e da Lua.

Foram as primeiras pirâmides descobertas na Europa, confirmando o fato de que essas construções existem em todo o mundo. Escavações realizadas até 2011 revelaram mais 3 pirâmides hoje nomeadas, pirâmides do Dragão, da Mãe Terra e do Amor. Assim foi delimitado o Vale Bósnio das Pirâmides que abriga, ainda, um complexo de túmulos, numerosas esculturas de cerâmica e um enorme labirinto subterrâneo com mais de 10 km de extensão.

Surpreendentes, as pirâmides da Bósnia hoje são reconhecidas como as maiores e mais antigas de todo o planeta. A pirâmide do Sol, com seus 220 metros de altura, supera a Grande Pirâmide do Egito, que mede 147 metros (de altura).

Sua orientação para o Norte é precisa com erro de 0 graus, 0 minutos e 12 segundos. Sua antiguidade supera 12 mil anos de idade. Seus blocos de concreto retangulares possuem propriedades únicas confirmadas por instituições científicas da Bósnia mas, também, da França e da Itália: extrema dureza e baixa absorção de água (cerca de 1%), muito superior em durabilidade que os concretos atuais.

O terraço pavimentado da pirâmide da Lua, segundo análise realizada pelo Instituto de Física e Tecnologia da Silésia, Polônia - utilizando o método radiocarbono, foi datado em 10,500 anos.

 Sala Terapêutica 

 
Pirâmide do Sol, Bósnia

Ao que tudo indica, ao ser descoberta, a pirâmide bósnia do Sol já estava "ativada". Uma equipe de físicos detectou um feixe de energia que projeta-se através do topo da pirâmide. O raio do feixe (que é, portanto, circular) é de 4,5 metros e sua freqüência é de 28kHz.

O feixe é contínuo em sua direção, para cima e sua intensidade aumenta à medida que ganha altura, ou seja- distanciando-se da pirâmide. O fenômeno contradiz as leis conhecidas da física e da tecnologia. Tudo indica que os construtores da pirâmide do Sol da Bósnia criaram uma máquina de movimento perpétuo; e essa máquina de energia está trabalhando.

Três câmaras subterrâneas onde fica situado um pequeno lago azul apresenta um nível de ionização 43 maior do que a concentração média normal em ambientes semelhantes. Significa que essas câmaras são verdadeiras "salas de cura".

Em 2011, detecções revelaram que o eletromagnetismo no interior do túneis é igual a zero. Ali também não há radiação em níveis técnicos nem radioatividade de origem cósmica.

 
K-2, escultura de cerâmica encontrada no labirinto subterrâneo
do Vale das Pirâmides da Bósnia. Estrutura terapêutica.


As esculturas de cerâmica ali encontradas não são meramente decorativas: estão posicionadas sobre os fluxos de água de tal modo que convertem energia negativa em positiva. São, portanto, não uma galeria de artes mas, antes, uma máquina conversora das polaridades de energia.

Tudo isso faz com que o labirinto subterrâneo seja uma das construções mais seguras e, espantosamente, um dos lugares mais saudáveis do mundo capaz de propiciar a regeneração e o rejuvenescimento do corpo.

As pesquisas interdisciplinares que investigam as pirâmides da Bósnia descobriram, em seis anos, resultados jamais alcançados em dois séculos de pesquisa sobre as pirâmides do Egito. São revelações sobre o plano físico, energético e espiritual dessas enigmáticas construções. Esses resultados, pioneiros, revoluconam completamente a Ciência das Pirâmides.


SINAIS

Mas a questão é saber o quê despertou as pirâmides. Outros fenômenos intrigantes que estão se tornando freqüentes. As tempestades solares intensas foram previstas pelos maias como um avisos celestes de que uma Era está chegando ao fim. É possível que sejam sinais relacionados.


A NUVEM FOTÔNICA

Os rumores sobre atividades cósmicas incomuns afetando a Terra tornam-se cada vez mais intensos. Uma estranha nuvem de fótons envolve o sistema solar neste momento histórico.

A NASA nega mas a informação tem sido confirmada por alguns cientistas menos ortodoxos (obedientes). Não se sabe ao certo como essa energia estranha pode estar afetando o Sol e os planetas que sofrem sua influência.


O MISTERIOSO HUM


Ao mesmo tempo, desde de 2011 e mesmo antes disso, um outro fenômeno ̶ até agora, inexplicado vem atingindo diferentes partes do mundo. É um fenômeno acústico, já vem sendo gravado e está sendo chamado de o misterioso HUM. Pessoas descrevem-no de maneiras diferentes: um zumbido abafado, um motor, um tremor constante ou mesmo como um lamento da Terra.

Os cientistas cogitam hipóteses:

Pesquisadores da Agência Científica Internacional Wosco dizem que o "Hum" pode estar sendo causado pelo forte aumento da atividade solar e a intensificação dos processos de movimento de cargas de energia do núcleo da Terra; uma atividade que foi gravada recentemente.

Outros cientistas, acreditam que a magnetosfera perdeu sua capacidade de absorver radiação solar de tal modo que abriram-se lacunas na proteção natural do planeta, como o rompimento de um escudo. Isso permitiria uma penetração da energia solar de maneira direta e incisiva, capaz de provocar o efeito sonoro.

Uma terceira hipótese, especula que a Heliosfera, que funcionaria como um delimitador protetor deste sistema solar onde encontra-se a Terra, está sedo "esfregada", tangenciada por algo "invisível" ou "nuvem interestelar". Esta nuvem poderia pertencer a um outro sistema solar próximo produzindo o estranho ruído e provocando uma série de anomalias na Terra e em outros corpos celestes vizinhos.

As descobertas feitas na Bósnia demonstram que existe nas pirâmides muito mais que uma engenhosidade titânica e incompreensível. Um segredo do qual muitos estudiosos já suspeitavam, uma origem fantástica, mistério assustador, vem ganhando a credibilidade da investigação científica.

O que se sabe hoje sobre o Vale das Pirâmides da Bósnia pode ser o começo de uma revelação muito maior que, muito possivelmente poderá ser aplicada a outras pirâmides, em todo o mundo.

Porém, pode ser tarde demais. Os cientistas simplesmente não sabem desde quando essa rede de pirâmides instaladas no planeta vêm sendo ativada nem quais são os fatores, sejam cósmicos ou telúricos (terrenos) que desencadearam a intensificação desse despertar. Entretanto, a civilização globalizada tem sentido alguns "sintomas" de algo que ninguém sabe o quê é.

As manchetes têm registrado fenômenos que estão deixando os especialistas confusos: mortandade em massa de animais, surgimento de doenças nunca vistas, anomalias genéticas, distúrbios psíquicos e violência quase epidêmica, tempestades solares, sons misteriosos ecoando nos quatro cantos deste globo.

A Humanidade está confusa. Os sábios já não sabem mais nada e em meio à desorientação das pessoas, parece que as pirâmides, as sentinelas silenciosas de todos Tempos, estão entendendo tudo e fazendo aquilo que foram programadas para fazer.


FONTES


Atlantis, Lemuria And Area 51: Scientists Baffled. World's Pyramids Are Reactivating.
IN Before It's News, publicado em 20/05/2012.[http://beforeitsnews.com/story/2053/194/Atlantis,_Lemuria_And_Area_51_...
_Scientists_Baffled_..._Worlds_Pyramids_Are_Reactivating.html?currentSplittedPage=0]
El Sonido del Apocalipse. ¿De Donde Proviene el Misterio? [Trad. Ligia Cabus]. IN RT/Rússia, em espanhol,publicado em 28/01/2012. [http://actualidad.rt.com/ciencia_y_tecnica/inventos/issue_35429.html].  O Estranho Som do Apocalipse. Sofä da Sala Notícias, publicado em28/01/2012. [http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2012/01/o-estranho-som-do-apocalipse.html]
OSMANAGICH, Sam Semir. WORLD HISTORY AND BOSNIAN PYRAMIDS 2011. Published IN November, 2011. [http://piramidasunca.ba/eng/latest-news/item/7778-world-history-and-bosnian-pyramids-2011.html] - Acessado em 04/05/2012.
WOLCHOVIR, Natalie. Mayan Light Beam Photo: Message from Gods, or iPhone Glitch? IN Live Science, publicado em 27/02/2012. [http://www.livescience.com/18692-mayan-light-beam-photo.html]. Maias - O Misterioso Facho de Luz da Pirâmide Mexicana. [Trad.Ligia Cabus] Sofä da Sala Notícias, publicado em 05/03/2012.[http://sofadasala-noticias.blogspot.com.br/2012/03/maias-o-misterioso-facho-de-luz-da.html].