A morte com seu brilho mistérioso chama a atenção de muita gente, tanto que temos até um dia de finados. Pois este mistério também chamou a atenção de Thomas Edison, de fato, na década de 1920, ele comentou em uma revista que estava trabalhando na construção de um telefone que permitia falar com os mortos.
Não existe nenhuma informação de que ele tenha fabricado algum protótipo deste invento, motivo pelo qual Edison poderia estar caçoando dos leitores desta revista, ainda que também seja possível que depois da sua morte -em 1931- tenha trabalhado nesse invento, mas desta vez desde o outro lado, para falar com os vivos.
Mas a piadinha de Edison teve desdobramentos, a revista recebeu 600 cartinhas com respostas aos comentário do inventor. Entre elas, Gerald Fabris, o comissário do Museu de Gravações Sonoras do Parque Histórico Nacional Thomas Edison, selecionou as 10 melhores, que cito a seguir:
1. Muito tarde! Os fantasmas já estão trabalhando na mesma máquina.
2. Este telefone nos matará a todos! Precisamos crer em Deus e na imortalidade!
3. Os mortos não têm memória, de modo que acho que não é possível se comunicar com eles.
4. Como posso obter um destes telefones? Quero revendê-los quando chegarem às lojas.
5. Como a máquina funciona?
6. Burros, obviamente não é possível falar com os espíritos a não ser por intermédio de um médium.
7. Outra máquina para falar com os mortos? Bobagem, já tenho uma dessas!
8. Tenha muito cuidado, senhor Edison! Os espíritos que contestariam a este telefone são maus!
9. Sou médium, pelo que: não duvide em me chamar se precisar de ajuda, Sr. Edison!
10. Apoiamos com toda fé e de todo coração a criação desta máquina!
O mais interessante é que três cartas desta seleção eram de pessoas com formação científica.
Se você está se perguntando sobre a imagem que ilustra este artigo: trata-se do Psycho-Phone, um aparelho do Século XX inventado por A.B. Saliger, que aparentemente permitia fazer o mesmo proposto por Edison.
À margem disto, se em pleno século XXI inventassem um dispositivo hipoteticamente funcional deste estilo, como você reagiria? Com quem iria falar?
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