sábado, 15 de outubro de 2011

IBM criará cérebro artificial nos próximos 10 anos.

cerebro humano artificial

A IBM já está trabalhando no seu projeto mais ambicioso até agora. Cientistas da empresa esperam concluir dentro de 10 anos um cérebro humano artificial. O projeto já conta com um modelo de software equivalente a mais de 100 bilhões de neurônios, aproximadamente o mesmo número do cérebro humano.

O primeiro passo para a criação desse cérebro artificial foi dado em agosto, quando a IBM confirmou que já estava desenvolvendo o software que imita o funcionamento do cérebro humano. Para criar esse modelo, os pesquisadores alimentam um supercomputador, o IBM Blue Gene, com as informações e algoritmos matemáticos.
Essa nova geração de software imita as habilidades de percepção, de ação e o processo cognitivo do cérebro humano, decidindo de forma dinâmica e independente como ele interage com vários sensores eletrônicos dos dispositivos.
computador WATSON

A empresa anunciou que fará o computador WATSON (a melhor máquina dotada de Inteligência Artificial já criada – veja vídeo abaixo) parecer uma máquina do passado.


Enfim, é a ficção científica bem próxima da realidade. Se esse projeto tiver êxito, será o maior feito científico de todos os tempos: uma máquina capaz de emular a mente humana.


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Cientistas mostram 'capa da invisibilidade' com nanotecnologia

Modelo utiliza o mesmo princípio responsável pelas miragens.
Folha de nanotubos de carbono foi utilizada pela Universidade de Dallas.
Cientistas da Universidade de Dallas demonstram 'capa da invisibilidade' (Foto: Reprodução)Cientistas da Universidade de Dallas demonstram 'capa da invisibilidade' (Foto: Reprodução)
Cientistas da Universidade de Dallas, nos Estados Unidos, demonstraram um modelo funcional de uma "capa da invisibilidade", criada a partir de folhas de nanotubos de carbono. O modelo utiliza o mesmo fenômeno responsável pelas miragens do deserto para esconder objetos.
Os pesquisadores, que apresentaram os resultados do estudo na revista científica Nanotechnology de outubro de 2011, fizeram um vídeo demonstrando a capacidade dos nanotubos de carbono de "esconder" objetos.



O modelo utiliza tubos microscópicos (ou nanotubos) envoltos em folhas com espessura de uma molécula de carbono. O material tem propriedades únicas: apesar de ter a mesma densidade do ar, ele é rígido como o aço. Com ampla capacidade de conduzir e transferir calor para o ar ao seu redor, os nanotubos de carbono são capazes de provocar o tal "efeito miragem".
As miragens, geralmente observadas em desertos ou mesmo em superfícies de asfalto ou concreto, são um provocadas por um fenômeno da ótica no qual os raios de luz são curvados e produzem uma imagem de um objeto distante ou do céu.
O exemplo mais comum é quando um observador pensa estar vendo uma superfície coberta por água, como uma lagoa, no chão. Isso ocorre porque o ar perto do chão é mais quente que o ar acima, fazendo com que os raios de luz se curvem em direção ao olho do observador, em vez de simplesmente refletirem no chão. O resultado é que a pessoa enxerga parte do céu no lugar do chão, e, com a ajuda do cérebro, chega a acreditar que trata-se de um lago.
Por meio de estimulação elétrica, a folha transparente de nanotubos de carbono pode atingir altas temperaturas. Ao transferirem o calor para o ambiente ao seu redor, ela provoca o efeito miragem, fazendo com que os objetos colocados atrás da folha fiquem invisíveis. Com o fim do estímulo elétrico, a folha perde imediatamente seus "poderes".
"A pesquisa nos mostra ainda que podemos otimizar as folhas de nanotubos de carbono para aplicações como projetores termoacústicos em auto-falantes e sonares, com o som sendo produzido por meio de calor modulado por uma corrente elétrica alternada", afirma o autor da pesquisa, Ali Aliev.
Um porta-voz do Instituto de Física (IOP), órgão responsável pela publicação da pesquisa, classificou os resultados do estudo como "notáveis".
Fonte: G1