terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cure a si mesmo: o poder da mente sobre as doenças



“Eu falo com meus remédios”. Esta afirmação a primeira vista pode parecer um pouco estranha, quase beirando a insanidade, mas é assim que o antropólogo da Universidade de Michigan, Dan Moerman trata sua medicação.

Ele diz “Olá amigos, eu sei que vocês farão um ótimo trabalho”. Apesar da excentricidade do ato, isso não é algo inútil, ou um devaneio como muitos pensariam. Pelo que conhecemos sobre o famoso efeito placebo, há boas razões para crermos que esta atitude de conversar com as pílulas podem gerar resultados positivos.

A forma como pensamos e sentimos em relação aos tratamentos médicos recebidos, podem sim ajudar no sucesso dos mesmos, pois nossos corpos respondem bem a este tipo de estímulo. Ao se acreditar no sucesso de um determinado tratamento, nosso corpo pode reagir de tal forma que a cura é obtida.

Muitas doenças são curadas pelo efeito placebo. Às vezes o paciente recebe uma injeção de soro fisiológico ou uma pílula de açúcar e este pseudo-medicamento resulta em sucesso. O fato de crer que está sendo medicado cria um efeito psicológico de bem estar e com isto o organismo reage. Testes mostram que muitos “analgésicos naturais”, diminuem a pressão arterial e aumenta a freqüência cardíaca. Tudo depende muito da crença do paciente, pois quando eles são informados sobre o placebo, eles param de funcionar.

Alguns remédios “reais” também são otimizados pelo efeito placebo, melhorando assim sua eficácia. Por outro lado crer piamente nos efeitos colaterais nocivos de determinada medicação, podem piorar a saúde do paciente e até mesmo matar, é o efeito Nocebo.

Em um estudo recente o pesquisador da Harvard Medical School, Ted Kaptchuk, juntamente com um grupo de cientistas administrou pílulas inertes à pacientes com a síndrome do intestino irritável. Os participantes foram informados que as pílulas eram de açúcar. “Apesar de terem conhecimento pleno de que estavam tomando placebo houve uma melhora entre os pacientes, todos pensaram que não iria acontecer”, disse o co-autor Irving Kirsch, psicólogo da Universidade Hull, do Reino Unido. Ele acredita que a crença interior do paciente pode ser mais forte do que uma declaração médica. Não é pelo fato de se dizer que aquele remédio é feito de açúcar, que isto abalará o sistema de crença do paciente.

As implicações deste estudo podem ter algumas implicações para a profissão médica, pois o efeito placebo nos da à possibilidade de trazer a cura de pequenos problemas de saúde, como uma dor de cabeça, somente pela auto-sugestão, ou aumentar o efeito de um remédio. O fato de se crer positivamente estimula nosso corpo a produzir as substâncias essenciais para nossa cura, e isto pode sim ser usado pela medicina moderna para auxiliar determinados tratamentos.

domingo, 25 de setembro de 2011

9 Curiosidade sobre o chocolate

Para Doce e Estrela






1- O Chocolate dá força:
Um simples pedaço de chocolate pode dar energia suficiente para uma mulher adulta andar 45 metros. Um único pedaço de chocolate tem 10% da quantidade recomendada de ingestão diária de ferro.

2- O Chocolate não acaba com a pele:
O chocolate não causa ou agrava a acne, isso é um mito.

3- Chocolate gasta:
As pessoas gastam anualmente mais de 7 bilhões de dólares com chocolate.


4- Chocolate Previne o Envelhecimento:

A massa de Cacau tem grande poder antioxidante, mais que qualquer fruta combatendo os efeitos da idade e alguns cientistas garantem que pode ajudar a prevenir o cancro.

5- Chocolate dá felicidade:
O Chocolate estimula a produção de hormônios na área das emoções semelhantes aos liberados quando estamos apaixonados.Ele ajuda combater a depressão, hipertensão, tumores e até o stress da TPM.

6- Haja Chocolate:
A maior maqueta de chocolate até hoje construída foi a da cidade olímpica de Barcelona, em 1985. Pesava duas toneladas e tinha 10 metros de comprimento.

7- Chocolate não engorda
O Chocolate puro tem pouca gordura e, grande quantidade de magnésio e ferro. Com a devida moderação é possível desfrutar do prazer de comer Chocolate sem trazer prejuízos ao organismo.


8- Devorando Chocolate:

As pesquisas de consumo indivídual de chocolate indica que cada pessoa consume cerca de 5 quilos de chocolate por ano.


9- É desses que elas gostam mais:
Leite com chocolate é o tipo de chocolate mais preferido pelas pessoas. Contudo, o chocolate preto é especificamente o mais popular entre os homens.


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Igreja construída com ossos humanos

Para Anjha
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A aproximadamente 70 km ao leste da capital da República Tcheca, Praga, existe um pequeno centro chamado Sedlec. Tudo normal até aí, não fosse essa extraordinária igreja, decorada internamente com artes feitas com ossos humanos.


A Historia começou em 1218, quando Abbot Henry voltou de uma peregrinação, trazendo um frasco cheio de terra do cemitério, e espalhou sobre a igreja. Como resultado, a igreja passou a ser considerada mais sagrada, e se tornou em um lugar mais comum para realizar enterros.

Em 1318, mais de 30 mil corpos já haviam sido enterrados. Em 1511, devido ao exagerado número de corpos enterrados, foi necessária a remoção de corpos antigos para darem lugar aos novos.

Dentro de algum tempo isso deu lugar para criações macabras. Em 1870, um coveiro local foi contratado por Duke of Shwartzenberg para fazer a decoração interna da igreja com restos humanos (aproximadamente 40 mil ‘jogos’ de ossos humanos). Veja fotos dessa igreja ímpar, que acabou se tornando uma das mais extraordinárias do mundo.







Situações estranhas estimulam o cérebro

Para Observadora

Além de oscilações entre momentos ruins e surpresas agradáveis, oportunidades e ofensas, a vida também apresenta contradições

A nota de três dólares; a freira com barba; o verso, retirado do poema de Lewis Carroll, que "roldavam e relviam nos gramilvos".

Resumindo, uma experiência que viola toda lógica e expectativa. O filósofo Soren Kierkegaard escreveu que tais anormalidades produziam uma profunda "sensação de estranheza", e ele não foi o único a levar essas anormalidades a sério. Freud, em um ensaio chamado "O Estranho", demonstrou a sensação do medo de morte, de castração ou de "algo que deveria ter ficado escondido, mas que veio à tona"

Na melhor das hipóteses, o sentimento é confuso. Na pior, é assustador.

Um estudo atual sugere que, contraditoriamente, esta mesma sensação pode levar o cérebro a perceber padrões não perceptíveis em outra ocasião --nas equações matemáticas, na linguagem, no mundo de forma geral.

"Queremos tanto nos livrar daquele sentimento que procuramos por significado e coerência em todo lugar", disse Travis Proulx, aluno de pós-doutorado da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, e principal autor do artigo, publicado na atual edição do periódico Psychological Science. "Conduzimos o sentimento para outro projeto, e isso parece melhorar alguns tipos de aprendizado".

Há muito tempo, os pesquisadores sabem que as pessoas se prendem ainda mais a suas crenças pessoais quando o sentimento está ameaçado. Ao lembrarem que a morte é inevitável, tornam-se mais patrióticas, mais religiosas e menos tolerantes a estranhos, segundo as pesquisas. Quando ofendidas, manifestam mais lealdade a amigos - e quando ficam sabendo que não se deram bem em um teste de perguntas e respostas, identificam-se mais com os times vencedores do colégio.

Em uma série de novos artigos, Proulx e Steven J. Heine, professor de psicologia na Universidade da Columbia Britânica, argumentam que essas descobertas são variações do mesmo processo: manter o significado, ou a coerência. O cérebro desenvolveu-se para fazer previsões, e isso ocorre ao identificar padrões.

Quando esses padrões se rompem - a exemplo de quando um mochileiro se depara com uma cadeira no interior da floresta, como se tivesse caído do céu - o cérebro procura algo, qualquer coisa que faça sentido. Pode recorrer a um ritual familiar, como checar um equipamento. Porém, segundo os pesquisadores, isso também pode voltar a sua atenção para o meio externo, e notar um padrão de rastros de animais que estava oculto. O desejo de encontrar um padrão coerente torna mais provável que o cérebro descobrirá um.

"Mais pesquisas precisam ser desenvolvidas sobre essa teoria, "disse Michael Inzlicht, professor assistente de psicologia da Universidade de Toronto, porque deve ser o nervosismo, e não uma busca por significado, que leva a um estado de alerta. Ele acrescentou que a nova teoria foi "plausível, e certamente afirma meu próprio sistema de significado; acho que eles estão chegando lá". No artigo mais recente, publicado no mês passado, Proulx e Heine relataram que 20 alunos da faculdade leram um conto sem sentido, baseado no livro "Um Médico Rural", de Franz Kafka. O médico do título teve que fazer uma consulta domiciliar em um garoto com uma terrível dor de dente. Ele faz a viagem e descobre que o garoto não tem dentes. Os cavalos da sua carroça começam a se comportar mal; a família do garoto fica irritada; então, o médio descobre que o garoto tem dentes. E assim por diante. A história é rápida, vívida e sem o sentido- Kafkaesco.

Após a história, os alunos estudaram uma série de 45 sequências de seis a nove letras, como "X, M, X, R, T, V." Depois, fizeram uma prova sobre a sequência das letras, escolhendo, em uma lista de 60 sequências, aquelas que achavam ter visto antes. De fato, as letras estavam relacionadas, sutilmente, com algumas aparecendo mais frequentemente antes ou depois de outras.

O teste é uma medida padrão que os pesquisadores chamam de aprendizagem implícita: conhecimento obtido sem consciência. Os alunos não faziam idéia de quais padrões o cérebro deles estava percebendo ou quão bem eles estavam indo no teste.

Todavia, eles se saíram muito bem. Eles escolheram cerca de 30 % mais sequências e acertaram o dobro das suas escolhas, comparado a um grupo comparativo de 20 estudantes que havia lido um conto diferente, e coerente.

"O fato do grupo que leu o conto sem sentido ter intuído mais sequências de letras sugere que eles estavam mais motivados a procurar os padrões do que os outros alunos", disse Heine. "E, acreditamos que, o fato de terem se saído melhor nos testes significa que eles estão formando novos padrões, os quais que não seriam capazes de formar em outra situação."

Estudos de imagem cerebral para avaliar anormalidades, ou problemas preocupantes, mostram que a atividade em uma área do cérebro, chamada córtex cingulado anterior, aumenta significantemente. Quanto mais ativação é registrada, maior a motivação ou habilidade de buscar e corrigir erros do mundo real, sugere um estudo recente. "A idéia de que somos capazes de aumentar aquela motivação," disse Inzlicht, co-autor, "vale muito a pena investigar."

Os pesquisadores que estão familiarizados com o novo trabalho dizem que é cedo para incorporar trechos de filmes de David Lynch, por exemplo, ou composições de John Cage na grade curricular. Primeiramente, porque ninguém sabe se a exposição a estranheza pode ajudar as pessoas ao aprendizado explícito, como memorizar o francês. Além do mais, estudos descobriram que as pessoas, na busca pelo misterioso, tendem a ver padrões onde não existem - tornando-se mais propensas a teorias de conspiração, por exemplo. Parece que o desejo pela ordem satisfaz a si mesma, sem levar em conta a qualidade da evidencia.

Mesmo assim, a nova pesquisa apóia o que muitos artistas experimentais, viajantes habituais e outros em busca de novidade sempre insistiram: pelo menos algumas vezes, a estranheza leva a um pensamento criativo.

Curiosidade sobre o Ets

Para M.

A expressão disco voador (flying saucer) é usada para definir um ovni um objeto voador com características semelhantes a pires ou pratos voadores.

Além do formato disco voador, foram classificados outros dois tipos de ovnis: o cigarrete (naves longas, normalmente em forma de charuto) e as esferas (naves no formato de esferas).

Ufologia é o estudo dos registros visuais, evidências físicas e, claro, relatos relacionados aos objetos voadores não identificados.


Os países com o maior número de fenômenos ovnis (contatos de zero a quinto grau) são os Estados Unidos, México, Peru, Brasil, Rússia e Chile.

Os ufólogos estimam que o número de ocorrências/contatos em todo o mundo esteja na casa dos oito milhões desde 1947.

Ninguém sabe o porquê, mas mais de 60% dos casos de avistamento de ovnis ocorrem nos Estados Unidos.


No Brasil, o caso que mais deu o que falar foi o do ET de Varginha, no interior de Minas Gerais. Segundo relatos da imprensa, três garotas teriam avistado um ser com protuberâncias na cabeça, pele marrom e olhos vermelhos num terreno baldio da cidade. O incidente teria acontecido no mesmo dia em que diversos moradores relataram avistamentos de possíveis ovnis. Também foi noticiado uma estranha movimentação de soldados do exército, policiais e carros do corpo de bombeiros na mesmo momento e mesma região do incidente. Falou-se que o ET teria sido capturado pelas autoridades e levado a algum lugar secreto (alguns boatos apontaram a Universidade de Campinas/UNICAMP) onde foi estudado e mantido em sigilo. A história ganhou inúmeras versões, até se transformar em uma das principais e mais difundidas lendas urbanas no país.

Outros casos de grande repercussão no Brasil foram a Noite Oficial dos UFOs e a Operação Prato. A Noite Oficial dos UFOs ocorreu em 1986, quando radares detectaram cerca de 20 ovnis nos céus de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. O incidente durou cerca de três horas e, segundo os ufólogos, a Força Aérea chegou a acionar diversos aviões de combate para seguir os objetos. No dia seguinte, ele foi confirmado pelo próprio ministro da Aeronáutica. Mais tarde, o governo justificou que pode ter havido uma falha nos radares. A Noite Oficial dos UFOs ainda intriga estudiosos do assunto no Brasil e no exterior.

Operação Prato foi o nome dado à investigação de uma série de aparições de supostos ovnis nos Estados do Pará e do Maranhão em 1977. Brasília enviou diversos estudiosos para o local, que acabaram confirmando as aparições.

Os lugares do Sistema Solar mais propícios à vida extraterrestre são o planeta Marte, além das luas Europa (do planeta Júpiter), Titã (do sistem da Saturno) e Tritão (de Netuno).


Não são poucas as seitas e religiões que sustentam a crença de que a humanidade veio do espaço ou é descendente de alienígenas. Uma delas é a cientologia. Segundo os cientologistas, os humanos seriam reencarnações de seres de outros planetas chamados tethans.

O Movimento Raelino prega que os humanos são seres criados através de manipulação genética à imagem dos elohim (palavra hebraica que significa “aqueles que vieram do céu”). Os raelianistas crêem também que seu líder, o jornalista francês Rael, tem contato com extraterrestres e que os ETs voltarão para a Terra em 2035. A seita possui seguidores em mais de 80 países.




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Curiosidade sobre o ouro

- Para Dança

A palavra ouro vem do latim aurum, que significa brilhante.

O ouro é tão difícil de ser encontrado que os especialistas calculam que existam apenas cinco quilos do metal para cada milhão de toneladas de terra.

Como é demasiadamente mole, o ouro normalmente é endurecido formando liga metálica com metais como cobre e prata.

Quilate (K) é a medida de pureza do ouro. O ouro 24K é considerado 100% puro. Já o ouro 18K (o tipo mais usado pelas joalherias brasileiras), tem pureza de 75% do metal, enquanto que o 14K é 58% puro.

O ouro é sempre fundido em barras por que a forma retangular e cônica dos lingotes facilita o desmolde do metal . Outra vantagem é que as barras podem ser facilmente manuseadas e estocadas de maneira compacta nos cofres dos bancos.

O ouro é o único metal que não oxida.

Da Pré-História aos dias atuais, foram descobertas 163 mil toneladas de ouro. Se todo esse ouro (que totaliza 8 445 m3) fosse fundido e encaixotado, ele caberia em um prédio de 20 metros de altura.

O Eldorado é uma antiga lenda narrada pelos índios aos espanhóis na época da colonização. Falava de uma cidade cujas construções seriam todas feitas de ouro maciço. Vários aventureiros saíram em busca desse paraíso mítico, mas, ao que tudo indica, ele jamais será encontrado.

As máscaras mortuárias são comuns em muitas culturas. A mais conhecida é a do antigo faraó egípcio Tutankamon. Ela é a peça mais conhecida do túmulo do faraó. Foi feita com vidro, quartzo, turmalinas, turqueza, lapis lazuli e 11 Kg de ouro.



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Genghis Khan, o imperador que matou tantas pessoas que esfriou o planeta Terra



O imperador Genghis Khan, nasceu na Mongólia por volta de 1160. Foi um dos imperadores mais notáveis, estabelecendo um vasto império, matando mais de 40 milhões de pessoas, quando era líder da nação.

A matança retirou cerca de 700 milhões de toneladas de carbono da atmosfera, o que fez o planeta Terra “esfriar” devido à diminuição do gás carbônico, o gás do efeito estufa.

Uma nova pesquisa realizada a fim de conhecer melhor a trajetória do reinado de Genghis Khan revelou que existiam áreas na Mongólia que foram completamente despovoadas, uma grande chacina que provocou o aparecimento de densas florestas onde antes era pasto ou áreas sem mata.

Os especialistas afirmam que este foi o primeiro caso de resfriamento global artificial em grande escala na história do mundo. A pesquisadora Julia Pongratz, do Departamento da Instituição de Carnegie, deu uma entrevista para um importante portal de notícias britânico, afirmando que é um grande equívoco as pessoas pensarem que o ser humano atua sobre o clima em grande escala apenas com atividades como a queimada de matas ou para produção de carvão. Os humanos influenciaram o clima a milhares de anos e não apenas recentemente.

Fazendo um comparativo, os 700 milhões de toneladas de gás carbônico retiradas da atmosfera terrestre devido à matança de milhões de pessoas, equivalem nos dias de hoje a mesma quantidade de gás carbônico liberado pelo uso de gasolina nos carros por todas as pessoas do mundo durante um ano.

Cinema

O filme “Mongol: Ascensão ao poder de Genghis Khan”, cujo ator Tadanobu Asano que interpretou o imperador, relata toda a sua trajetória, mostrando como ele subiu ao poder, através da união de várias tribos com hábitos nômades. Milhares de guerreiros a mando de Khan assassinaram milhões de pessoas em grandes áreas habitadas, empurrando as fronteiras rumo ao Leste da Europa.

A História

Seu nome originalmente era Temujin do Borjigin. Dizem que em seu nascimento, o imperador tinha um coágulo em sua mão. Seu pai possuía um importante cargo em uma tribo nômade, sendo assassinado quando Genghis Khan ainda era adolescente. O sucessor de seu pai não quis nenhuma ligação com as pessoas de sua família. Khan foi expulso do povoado, sendo abandonado e deixado para morrer por falta de comida e água.



A linha em laranja mostra toda a extensão territorial conquistada pelo imperador

O plano do cruel sucessor não deu certo. Khan sobreviveu e começou seu império do nada. Uniu-se a várias tribos mongóis e começou pouco a pouco conquistar vários territórios. Com o tempo, as conquistas tomaram proporções colossais, indo de terras do Afeganistão ao norte da China. Uma montanha de crânios humanos, acomodada na China, foi uma de suas mais notórias marcas de sangria. Com todas as conquistas, ele deixou tudo preparado para que seu neto, chamado de Kublai, tornasse imperador da China na dinastia Yuan.

Suas conquistas territoriais foram assustadoras, sendo acumulado 4 vezes mais terras do que as que foram conquistadas por Alexandre, O Grande. Até hoje ele é reverenciado em algumas partes da China e da Mongólia


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Scanner cerebral promete recriar cenas de um filme que você tenha assistido






Neurocientistas e pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, anunciaram esta semana uma maneira de scannear cenas do seu cérebro.


Segundo eles, descobriu-se um mecanismo capaz de recriar a atividade cerebral e reconstruir esta atividade usando imagens e clipes do Youtube. A equipe utilizou no experimento aparelhos de ressonância magnética funcional e dezenas de modelos computacionais que tinham a função de decodificar e reconstruir em seguida todas as experiências visuais que os voluntários tiveram assistindo a trailers de filmes. Os cientistas querem agora prosseguir com mais pesquisas para encontrar um modo de reconstruir os sonhos das pessoas.


Os participantes tiveram que assistir cenas de filmes, enquanto ficavam completamente imóveis. Ao mesmo tempo o scanner passava pelo cérebro registrando toda a atividade do córtex visual. As medições obtidas foram interpretadas por computadores: “Nós construímos um modelo que descreve como forma a informação sobre o movimento no filme, sendo mapeada a interpretação posteriormente no cérebro”, disse Shinji Nishimoto, em entrevista a Wired.


As pessoas assistiram a uma bateria de vídeos, testando em seguida a atividade cerebral. Um segundo conjunto de vídeos era usado para testar a teoria. Os pesquisadores tentaram prever qual seria a atividade cerebral que geraria as imagens com base nos padrões visuais da tela. O computador conseguia mesclar cerca de 18 milhões de vídeos aleatórios do Youtube para fazer a composição e comparação das imagens formadas.


Cerca de 100 clipes do Youtube foram selecionados como semelhantes às imagens captadas pelo scanner ao passar pelo cérebro e foram fundidos, formando vídeos embaçados, porém com uma grande proximidade do que estava sendo captado das ondas cerebrais. Estas imagens podem ser observadas no vídeo logo abaixo:





Nashimoto afirmou que antes de evoluírem nas pesquisas, é necessário compreender completamente o funcionamento do cérebro quando está assistindo vídeos. Esta nova tecnologia poderá um dia descobrir o que as pessoas que não podem se comunicar estão pensando e vendo dentro de suas mentes. Os pesquisadores afirmam que os entusiastas de novas tecnologias devem se acalmar, pois este é só o começo das pesquisas e estamos décadas de distância de encontrarmos uma máquina que transforme pensamentos em imagens de alta definição.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Arma do futuro reconhecerá somente o seu legítimo dono



Modelo de arma com espaço para bobina e micro solenoide que fazem travamento


No Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP, o pós-doutorando Mário Gazziro desenvolve o projeto de uma arma de fogo que só poderá ser ativada pelo seu proprietário. Em agosto do ano passado, Gazziro, que é professor do Instituto de Ciências Matemáticas e da Computação (ICMC) de São Carlos, implantou um pequeno chip em sua mão esquerda para criar um modo mais eficiente e seguro de acionamento eletrônico, por meio da conexão com peças que mantém a arma travada.

O projeto para criar a chamada “arma eletrônica” tomou forma quando Mário passou a trabalhar em uma empresa de consultoria que fabricava chips para animais silvestres. Após ganhar o menor chip que a empresa revendia (9 por 1,2 milímetros), ele realizou o implante com a ajuda de uma médica. “O chip vem dentro de um vidro, revestido por um material chamado “parylene C’, não rejeitado pelo organismo de animais e humanos. O local do implante — abaixo da pele, logo acima do músculo adutor do dedo mínimo — foi escolhido já se pensando em sua viabilidade para arma eletrônica”, conta.

O chip implantado conecta-se eletronicamente com uma bobina, montada no interior da arma. O chip será a única ferramenta capaz de destravar tal bobina, possibilitando o disparo imediato. Ou seja, só o portador do chip será capaz de destravá-la. Além do chip, Gazziro e outros colaboradores, entre eles o especialista em eletrônica do IFSC, Lírio Onofre de Almeida, projetaram uma arma de brinquedo, do mesmo modelo de uma pistola Colt, onde, em seu interior, há espaço para inserir uma bobina e uma micro solenoide, peças fundamentais para destravar a arma, eletronicamente.

O pesquisador afirma que nos Estados Unidos, o acesso a essa tecnologia não só já existe como é, inclusive, liberado pela Food and Drug Administration (FDA), desde 2004. “Lá, a inserção do chip é feita entre o polegar e o indicador, onde há menos terminações nervosas. Em nosso caso, esse local para o implante não é válido, pois o chip ficaria muito distante da bobina da arma, não possibilitando seu destrave”, explica. “No laboratório, projetamos uma bobina e, depois disso, definimos a melhor localização para o chip ser inserido, no corpo”.

Segurança
De acordo com Gazziro, a arma eletrônica só será capaz de efetuar o disparo pelas mãos do dono legítimo. Quanto à eficácia, depois de identificar o chip, leva-se, em média, 5 milionésimos de segundo para que todo circuito seja acionado e ela seja destravada. “Como todo circuito eletrônico, ela deverá ser carregada para funcionar. No momento, é estudada a montagem de um circuito que tenha capacidade para manter o funcionamento da arma por, no mínimo, uma semana, sem recarregá-la”, planeja.


Radiografia indicando local da implantação do chip (assinalado com um círculo)

Ele conta que outras questões também são estudadas, para aprimorar a segurança do novo equipamento. “O intuito final do projeto é uma arma que, no momento do disparo, já registre local, horário e autor do disparo, inclusive com orientação do tiro, informação que poderá ser fornecida se a arma possuir um giroscópio”, conta.

No exterior, uma publicação com detalhes do projeto foi divulgada no “European Conference of Control”. No Brasil, além de alguns pesquisadores do Laboratório de Análise e Prevenção da Violência (LAPREV) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), investigadores da Polícia Civil de Minas Gerais já convidaram Mário para testes mais concretos. “No final do ano, pretendo ir à Belo Horizonte para fazer testes incluídos à parte mecânica da arma, já que a eletrônica, relacionada ao chip, já funciona perfeitamente”, diz Gazziro.

Em relação à definitiva concretização do projeto, ou seja, a comercialização das armas eletrônicas, o pesquisador aponta que uma etapa pode levar algum tempo para ser ultrapassada. “A última fase envolverá a esfera política, para aprovação de um projeto de lei que autorize o uso desse tipo de arma, levando-se em conta todas as suas consequências”, observa.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

10 Códigos estranhos

10. O Código Seraphinianus





Escrito entre 1976 e 1978 pelo artista italiano Luigi Serafini, o Código Seraphinianus não é nada se não uma tentativa intencional de criar algo misterioso. Tanto como ele pode ser entendido, o livro é dito ser uma enciclopédia de um planeta imaginário, com mapas e desenhos de vida vegetal e animal. Mais interessante de todos, Serafini escreveu o livro na língua do seu mundo hipotético. O Código é todo composto em um alfabeto estranho que ainda está por ser traduzido, mesmo depois de um intenso estudo por lingüistas. Uma vez que o próprio texto é ilegível, o Código tornou-se famoso por obras de arteSerafini, que vam desde o surreal e bonito ao totalmente perturbador. Uma página mostra fruta que parecem sangrar, peixes em forma de discos voadores. Em um dos livros e imagens mais famosas (que tem sido a capa na maioria das edições), uma série de painéis retratam um homem nu e uma mulher lentamente se transformando em um jacaré.


Explicações possíveis


Existem inúmeras teorias sobre o que o segredo do Código Seraphinianus realmente é, mas Serafini ficou de boca fechada sobre o significado do livro desde seu lançamento no início dos anos 80. Críticos e admiradores propuseram várias teorias, entre elas que o texto do livro é na verdade uma falsa linguagem que não significa nada, porém não há respostas para o código.


9. O Linteus Liber





O Linteus Liber é um texto antigo que remonta aos dias dos etruscos, uma cultura que floresceu na Itália anos antes da ascensão do Império Romano. Além de ser um dos documentos mais antigos e mais longos, a Linteus Liber também é notável por ser o único exemplo conhecido de um livro feito de linho. Ainda mais interessante do que o documento em si é o contexto da sua escrita. Após a queda dos etruscos, artefatos de sua cultura como a Liber Linteus deixaram de ter qualquer significado para os romanos. Isso aconteceu porque depois que os romanos conquistaram o Egito, muitos deles começaram a abraçar o costume de mumificação, que exigia que o corpo fosse embrulhado em pano. Foi através desta prática que o Linteus Liber, foi visto como um artefato inútil, acabou por ser usado como um embrulho funeral para o corpo mumificado . Esta múmia foi comprada centenas de anos mais tarde por um croata rico, que pretendiam usá-la como uma decoração de parede. Após sua morte em 1800, a múmia foi doada a um museu, e só então foi visto o grande significado cultural do Linteus Liber .


Explicações possíveis


Em sua totalidade, o Linteus Liber é composto de 230 linhas de texto num total de 1.200 palavras. Muito pouco se sabe hoje sobre a língua etrusca, e como tal o documento nunca foi totalmente traduzido.Mas, com base em seu conhecimento limitado, os estudiosos determinaram que o Linteus Liber possa ser um calendário descrevendo um ritual religioso etrusco.


8. O Livro de Soyga





A Idade Média produziu sua parcela de textos estranhos, mas talvez nenhum foi tão misteriosa quanto o livro de Soyga, um tratado sobre magia e fenômenos paranormais que contém passagens que ainda têm de ser traduzidas pelos estudiosos. O livro é a mais famosa associação com John Dee, um pensador notável da era elisabetano, que era conhecido por mexer com o oculto. Em 1500, Muitos afirmaram que Dee estava em posse de uma das cópias do livro, e ele supostamente se tornou obcecado com os seus segredos, particularmente uma série de tabelas criptografadas que Dee acreditava realizar a chave para algum tipo de conhecimento espiritual esotérico . Esta não foi uma tarefa fácil, como o autor desconhecido do livro tinha utilizado uma série de truques tipográficos, incluindo a escrita de certas palavras e codificações de outros matemáticos no script. Dee se tornou tão fixada em decifrar os códigos que ele mesmo viajou para a Europa continental, a fim de se encontrar com um famoso médium espiritual chamada Edward Kelley. Através de Kelley, Dee alegou ter contactado o arcanjo Uriel, que ele alegou ter-lhe dito que a origem do livro remonta ao Jardim do Éden.


Explicações possíveis


Infelizmente, Dee foi incapaz de terminar a decodificação dos mistérios do Livro de Soyga antes de sua morte. O livro em si, embora conhecido por ter existido, acreditava-se perdido em 1994, quando duas cópias do mesmo foram redescobertos na Inglaterra. Estudiosos já estudaram o livro, e um deles foi capaz de traduzir parcialmente as tabelas que tanto fascinavam Dee. Ainda assim, além de encontrar que o livro está provavelmente relacionado com a Cabala, uma seita mística do judaísmo, esses pesquisadores não foram capazes de decifrar o significado do livro real.



7. O Código Rohonc





Um documento que tem se mostrado resistente a qualquer tipo de tradução ou explicação consistente é o Código Rohonc, um livro centenária que surgiu na Hungria em algum momento de 1700.O Código é composto de 448 páginas de texto, todo ele escrito em uma linguagem ainda desconhecida.Estudiosos têm argumentado que poderia ser qualquer coisa desde o início húngaro para Hindi, mas não tem muitas das características de destaque de qualquer um desses idiomas. Talvez ainda mais fascinante do que o texto do Código Rohonc são as 87 ilustrações que o acompanham. Estes retratam desde paisagens a batalhas militares, mas também empregam iconografias religiosas que são exclusivas para um número de diferentes religiões, incluindo o cristianismo, hindu e islamismo.


Explicações possíveis

Houve várias traduções parciais do Código Rohonc, cada um com seus próprios resultados únicos. Um estudioso afirmou que o documento é um texto religioso, enquanto outro disse que era uma história do Vlachs, uma cultura latina que antes prosperava na atual Romênia. Mas talvez o mais popular assumiu a origem do documento é que foi uma fraude perpetrada por Samuel Literati Nemes, um falsificador notório a partir de meados de 1800. Esta idéia tem sido muitas vezes contestada, mas que eles conseguiram provar que o texto do Codex não é apenas um rabisco, os estudiosos modernos têm sido incapazes de provar a teoria da falsificação.


6. Rongorongo





Rongorongo não é tanto um texto, uma vez que é uma série de artefatos. O nome refere-se a um sistema de escrita pictográficos indecifráveis que se originou na pequena nação-ilha de Rapa Nui, também conhecida como Ilha de Páscoa. Alguns exemplos de Rongorongo existem, fora de algumas esculturas em pedra e madeira comprimidas, mas continua a ser um dos maiores mistérios sem solução linguística no mundo. Isso é porque o isolamento absoluto da Ilha de Páscoa significa que Rongorongo teria sido criado sem a influência de outras línguas, um recurso que fornece aos cientistas uma oportunidade única para examinar como a primeira escrita veio à existência. Como os hieróglifos egípcios, Rongorongo é pictográfica na natureza, que consiste de uma série de hieróglifos e símbolos.Os glifos podem ser a chave que aponta a data exata que o script foi inventado, uma vez que incluem certas plantas e animais que só teriam sido prevalente na Ilha de Páscoa na era antes de sua descoberta pelos europeus em 1700.


Explicações possíveis


Apesar de uma grande dose de estudo, os cientistas foram incapazes de traduzir qualquer do sistema de escrita Rongorongo. Na verdade, tão pouco se sabe sobre isso que alguns têm argumentado que não se trata de uma simples escrita, mas sim um tipo de arte ornamental. A descoberta de um tablet que retrata um calendário lunar parece provar esta teoria, mas até os glifos Rongorongo estão totalmente traduzidos, muito pouco vai ser conhecido sobre eles, com certeza.



5. As Cifras Beale




A história por trás das cifras Beale, que tem tirado o sono de muitos decifradores de códigos por mais de 100 anos. A história começa em Virgínia, em 1820, quando um homem chamado Thomas Beale supostamente portava uma caixa contendo três páginas de texto codificados para um estalajadeiro, com instruções de que a caixa só pudesse ser aberta se Beale não retornasse para reivindicá-la dentro de dez anos. Beale posteriormente desapareceu sem deixar rasto, e o gerente, chamado Robert Morriss, depois passou vários anos tentando decodificar as páginas, passou a um amigo chamado Morriss ‘, que foi capaz de decifrar um dos códigos, que usou a Declaração de Independência como uma chave. Foi então que descobriu-se que as páginas eram um mapa para a localização de um esconderijo de tesouros enterrados. Segundo o documento, Beale e alguns cúmplices haviam descoberto milhares de quilos de ouro e prata no Novo México e depois enterrado em Bedford County, VA. Infelizmente, Morriss e seu amigo não foram capazes de decodificar as outras duas páginas, o que dá a localização exata do tesouro e os nomes dos seus proprietários, o método Beale de criptografia conseguiu confundir qualquer pessoa que tentou decifrá-lo desde então.


Explicações possíveis


O Cifras Beale desde então se tornaram seus próprios mini-fenômeno (centenas de aspirantes a caçadores de tesouros foram presos por invasão de propriedade em Bedford County), mas o ouro Beale e jóias nunca foram encontrados. Muitos já afirmou que as cifras não são nada, mas uma fraude elaborada, e muitos dos detalhes da história-como certas palavras nos documentos que não estavam em uso popular até anos mais tarde, parece que sustenta isso. Ainda assim, isso não impediu que as pessoas tentassem decifrar os segredos de Beale, especialmente agora que o tesouro seria avaliado em cerca de US $ 40 milhões.


4. Kryptos





Kryptos uma escultura do artista Jim Sanborn pode não ser um documento, mas ele está incluído aqui porque o texto inscrito sobre ele criou um mistério que até mesmo o melhor do decodificador da CIA não ter sido capaz de desvendar. A escultura foi encomendada pela CIA como um monumento ao trabalho de espionagem que fez a famosa agência, e foi instalado em sua sede em Langley, Virgínia, em 1990. Ao invés de apenas fazer uma bela obra de arte, Sanborn levou as coisas muito além de uma escultura. Ele colocou uma série de letras codificadas e pontos de interrogação sobre a escultura, que lembra um pergaminho. Os códigos são compostos de 869 caracteres, e podem ser divididos em quatro partes distintas, cada uma das quais é supostamente uma chave parcial para a resposta dos outros. Juntos, eles servem como blocos de construção do que Sanborn chama de “um enigma dentro de um enigma”, que só pode ser resolvido através de técnicas sofisticadas de decodificação.


Explicações possíveis

Cifra Sanborn e Scheidt desde então se tornou uma obsessão para criptógrafos amadores e profissionais. Membros da CIA e a NSA tentaram sem sucesso decifrar o código, e há mesmo um grupo on-line dedicado a ele que tem milhares de membros. Vinte anos depois, esses entusiastas conseguiram decifrar três das quatro partes da cifra, mas a quarta e mais importante continua muito perplexa. Sanborn deu a entender que o conteúdo das outras três partes, que dão a latitude e a longitude de um ponto de 200 pés sudeste da escultura e inclui citações sobre a descoberta de Howard Carter do túmulo de Tutancâmon, oferece as melhores pistas. Até agora, porém, ninguém conseguiu chegar ao fundo do mistério.


3. O Livro de Urântia





O Livro de Urântia é um texto pseudo-religioso que pretende “expandir a consciência cósmica e aumentar a percepção espiritual” através de suas discussões da filosofia, da cosmologia e da vida de Jesus. O livro, supostamente originado em Chicago, Illinois em algum momento no início do século XX, e hoje tornou-se seu próprio tipo de fenômeno, tendo inspirado uma grande quantidade de estudo e até mesmo uma fundação que visa promover o livro e seus ensinamentos . Os mais de 2.000 páginas de texto não tem autor conhecido, e a história de sua origem é particularmente bizarra: em 1925, um médico chamado William Sadler (foto acima), supostamente entrou em contato com um homem doente que, muitas vezes deriva em transes e falar em voz alta em comprimento. Sadler e um estenógrafo que gravava esses monólogos, que o médico alegou mais tarde foram adicionados por algum tipo de processo, celestial sobrenatural. O Livro de Urântia supostamente compartilha muitas características comuns com as grandes religiões, particularmente o cristianismo, mas também gasta uma grande quantidade de tempo a discutir as teorias científicas. Mais notáveis, são as descrições do livro de geografia do universo, que se divide em “superuniversos” e do “universo local”, que ele diz é composto por cerca de mil planetas habitados.


Explicações possíveis

Isso tudo pode soar como ficção científica, e de fato a idéia de que o Livro de Urântia é uma obra inteligente de literatura é uma explicação popular do mistério por trás dele. Pesquisas recentes, incluindo um ensaio que afirma que o Livro de Urântia plagia uma série de textos acadêmicos sobre religião, parece corroborar esta afirmação, mas ainda tem de ser uma prova definitiva de que estava realmente por trás de tudo.



2. Os Evangelhos Gnósticos





Também conhecida como a biblioteca de Nag Hammadi, os Evangelhos gnósticos são uma coleção de livros encadernados em couro, que datam do 4 º século. Eles compõem os textos principais do Gnosticismo, uma ramificação do cristianismo que existia em torno da época da 2 ª século, cujos seguidores acreditavam que a verdadeira salvação veio através de um profundo auto-conhecimento e uma compreensão de uma “realidade superior.” Os Evangelhos Gnósticos, que apresentam volumes como “O Evangelho de Tomé”, “O Evangelho de Maria,” e até “O Evangelho de Judas”, foram descobertos em 1945 por dois agricultores em Nag Hammadi, no Egipto. Eles haviam sido enterrados em um jarro de proteção alguns séculos antes, muito provavelmente por um padre na esperança de escondê-los da igreja cristã ortodoxa, que considera os gnósticos como hereges. Os livros passaram por muitos proprietários diferentes, em um ponto, mesmo sendo vendidos no mercado negro, e em 1970 eles foram finalmente traduzido para o Inglês.Eles desde então se tornaram um texto popular filosófico, e até mesmo tem um lugar proeminente em uma série de filmes diferentes e romances. Eles também são bastante controversos, não apenas para a sua sobreposição com a Bíblia, mas para as maneiras pelas quais eles atribuem ditos de Jesus que não aparecem no Novo Testamento.

Explicações possíveis

Ao contrário de algumas das outras entradas nesta lista, os estudiosos geralmente compreendem os Evangelhos Gnósticos, e os textos foram traduzidos com sucesso para uma série de línguas. Ainda assim, os livros são notáveis por causa do lugar que ocupam em ajudar a desenvolver o estudo e a história do gnosticismo como um sistema de crenças. Mais importante, a descoberta de textos antigos que pretendem oferecer histórias de fundo previamente desconhecidas acerca de Jesus tem suscitado um intenso debate nos círculos religiosos e acadêmicos. Alguns alegaram que os livros não são mais que mentiras heréticas, enquanto outros têm argumentado que os evangelhos gnósticos devem ser considerados nos mesmos termos, como a Bíblia.




1. O Manuscrito Voynich





De todos os textos bizarros e misteriosos que foram descobertos ao longo dos anos, talvez nenhuma seja tão famoso como o Manuscrito de Voynich, um livro escrito por um autor anônimo em uma língua desconhecida que tem confundido todos os criptógrafo que já tentaram traduzi-lo. Os pesquisadores foram capazes de descobrir, que o 15 ª manuscrito do século fez parte de uma biblioteca dos jesuítas em 1800, e de lá passou por várias mãos antes de cair na posse de um livreiro polonês chamado Wilfrid Voynich em 1909. Após a morte de Voynich, o manuscrito se tornou um tema de fascínio para linguistas e criptógrafos, muitos dos quais passaram anos estudando a linguagem misteriosa do livro e do alfabeto. Existem diversas teorias sobre o texto do Manuscrito Voynich, inclusive que é uma espécie de quebra-cabeça codificado; que é escrito em uma linguagem até então desconhecida; que é feito para ser lido sob um microscópio, e até mesmo que é algum tipo de documento religioso inspirado que foi escrito em um transe. Mas estas são apenas teorias, e mesmo depois de alguns 50 anos de estudos, nada se sabe ao certo.Desenhos brutos de plantas e jarros nas margens do livro têm levado muitos a afirmar que ele deve ser um manual sobre a medicina ou a alquimia, mas isso também é apenas conjectura.


Explicações possíveis


Porque ele se mostrou tão resistente a tradução, o Manuscrito de Voynich tem sido inevitavelmente classificado por muitos como uma farsa. Os críticos desta teoria argumentam que a sintaxe do livro é muito sofisticada para ter sido falsificada, mas outros têm mostrado que a tecnologia da época, particularmente uma codificação chamada “Grille Cardan”, teria tornado possível para um farsante fabricar os Voynich como uma fraude. Ainda assim, nenhum desses argumentos têm plenamente convencido os estudiosos de Voynich. Datação por carbono comprovou recentemente que o manuscrito, de fato, data dos anos 1400, mas além disso a sua origem e propósito ainda permanecem um enigma.





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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

As tecnologias do passado



Uma área de pesquisa repleta de enigmas insolúveis até o presente
As teorias convencionais dizem que o homem moderno surgiu no sul da África há cerca de 100 mil anos, variando conforme novas descobertas são estudadas e confirmadas. Da África, migrou para o norte, Europa e o sul da Ásia. Atravessou esta última e cruzou o Estreito de Bering em direção às Américas há cerca de 30 mil anos. Da América do Nort e, desceu para a América do Sul, onde teria chegado há 15 mil anos. Porém, diversos artefatos arqueológicos encontrados são tão antigos que ameaçariam derrubar completamente essa hipótese. Em 1979, pesquisadores de Laetoli, Tanzânia, num campo da África Oriental descobriram pegadas em depósitos de cinza vulcânica com idade superior a 3,6 milhões de anos. Mary Leakey (1913-1996) e colaboradores disseram que as pegadas eram indistinguíveis das humanas atuais. Para estes cientistas, isso apenas significaria que os ancestrais do homem de 3,6 milhões de anos atrás tinham pés incrivelmente modernos...



Os Discos Dropa
Esqueletos e fósseis não convencionais às vezes são encontrados por diversas partes do planeta. Este foi descoberto numa expedição científica no México, durante os anos 70
Nas montanhas de 
Bayan Kara Ula, entre as fronteiras de China e Tibet, existem cavernas com paredes quadradas  e cristalizadas, como se o corte na montanha tivesse sido realizado com uma fonte de calor extremo. Dentro das grutas foram encontradas sepulturas com insólitos esqueletos, que eram pequenos, delgados e com crânios muito desenvolvidos.Semi-enterrado, devido a sujeira do local, havia um disco de pedra, obviamente feito pelas mãos de uma criatura inteligente. O disco teria 22,7 cm de diâmetro e dois centímetros de grossura, também havia um buraco no centro, perfeitamente circular, de dois centímetros de diâmetro. Este disco é datado entre 10.000 e 12.000 anos de antigüidade - muito mais antigo que as datações das grandes pirâmides do Egito. Entretanto não foi o único, no total haviam sido encontrados 716 discos e cada um com características diferentes.
Chi Pu Tei, professor de arqueologia da Universidade de Beijing passou para o papel a transcrição, assim como suas conclusões, e o apresentou na universidade para sua publicação posterior, mas
foiAlguns dos discos de Bayan Kera Ula censurado. Porém, em 1965, um artigo escrito pelo russo Vyacheslav Saizev apareceu na revista alemã Das Vegetarische Universum, e na revista anglo russa Sputnik, contando a história dos discos, sua composição e um extrato sobre o que havia sido decifrado pelo professor Tsum Um Nui, da Academia de Ciências de Pequim. Os discos contam a história de uma nave espacial procedente de um planeta longínquo que teve de realizar um pouso forçado nas montanhas de Baian Kara Ula. Seus tripulantes buscaram refúgio nas grutas das montanhas e, apesar de suas intenções pacíficas, os "Dropa"  não foram compreendidos pelos membros da tribo Ham - estes ocupavam as cavernas vizinhas - e, pensando que eram inimigos que queriam apoderar-se de seu território, perseguiram e mataram alguns deles.
Quando finalmente a tribo compreendeu a sua linguagem, por sinais dos Dropa, admitiram-nos em seu território ao saber que os recém chegados tinham intenções pacíficas. Os discos também contam como os Dropas não conseguiram reparar os danos na nave e ficaram impossibilitados de voltar ao seu planeta de origem, tendo que viver na Terra.


O artefato de Coso - uma vela de ignição de 500 mil anos


Durante a caça de minerais perto de 
Olancha, nas montanhas da Califórnia, durante o inverno de 1961, Lane Wallace, Virginia Maxey e Mike Mikesell encontraram uma pedra, entre muitas outras. Ao cortá-la, no entanto, Mikesell encontrou um objeto dentro de uma peça que parecia ser feito de porcelana branca, no centro de uma haste de metal brilhante. Especialistas estimaram que tal objeto deveria ter cerca de 500.000 anos para estar tão incrustado com nódulos, e que era possivelmente de fabricação humana, mas  sofisticada. Outras investigações revelaram que a porcelana foi cercada por um invólucro hexagonal, e um raio-X revelou uma pequena mola. Alguns que examinaram as provas disseram que se parece muito com uma vela de ignição moderna. Como ela foi parar dentro de uma pedra de 500.000 anos de idade?


A Pilha de Bagdá



O artefato era uma ânfora de barro contendo um cilindro feito de uma liga de cobre e estanho, com uma barra de ferro suspensa dentro dele. Ilustração artística
Em 1936, trabalhadores escavavam as ruínas da vila
Khujut Rabu, perto de Bagdá, no Iraque, quando descobriram um objeto intrigante. Era um pequeno vaso de argila dentro do qual havia um tubo feito de chapa de cobre. A base do tubo estava selada por um disco, também de cobre, e uma barra de ferro aparentemente corroída por ácido se projetava através de uma tampa de asfalto na parte superior. Em 1940, o engenheiro americano Willard Gray  construiu uma réplica desta misteriosa "pilha" utilizando uma solução de sulfato de cobre, conseguindo gerar cerca de meio volt de eletricidade. Nos anos 70, o egiptólogo alemão Arne Eggebrecht fez a bateria funcionar melhor ainda com um ingrediente abundante na antiga Mesopotâmia: com suco de uva, a pilha produziu 0,87 volt de energia.
Uma das hipóteses para o uso da pilha é a medicina - os gregos antigos, por exemplo, usavam peixes elétricos como analgésico. Mas a corrente gerada é pequena demais. Outra possibilidade é a aplicação da energia para galvanizar metais na 
ourivesaria.

O Martelo de Kingoodie



Este martelo, com mais de 400 milhões de anos, foi descoberto em Kingoodie Quarry, na Escócia. David Brewster encontrou este objeto em uma rocha de arenito com algo estranho encrustado. Supostamente um tipo de martelo pré-histórico, de aproximadamente 12,5 cm e que deixou todos perplexos. O bloco de arenito que contém o martelo foi datado do período Devoniano (entre 416 milhões e 359 milhões de anos atrás). Isto significa que este artefato data antes dos próprios dinossauros, que surgiram apenas no período Triássico. A grande questão é: quem fez o martelo, se segundo a teoria clássica, só existiam insetos e animais aquáticos neste período? Quem estava usando um martelo há mais de 240 milhões de anos antes dos dinossauros surgirem?

As 20 Mentiras Mais Aceitas


1 - A água tem cor e sabor. Unicamente a água destilada resulta completamente transparente e insípida. Mas tanto o líquido potável como o do mar têm em sua composição íons de sais que lhe conferem um tom azulado muito leve. Ademais, a presença desses sais e de gases dissolvidos nela, como o CO2, lhe conferem um sabor refrescante e quase doce.

2 - E também ferve a menos de 100ºC. Efetivamente, essa é a temperatura de ebulição da água, mas sempre que nos encontremos ao nível do mar. Quanto maior seja a altitude, essa fronteira de ebulição diminui, e em lugares altos a água ferve a uma temperatura menor. De fato, no Everest ela ferveria aos 71ºC.

3 - A receita do frango Tikka Masala é escocesa. Foi criada pelos fuzileiros escoceses que serviam na Índia e decidiram misturar um prato com frango típico daquele país com molho de tomate e nata.

4 - O álcool não mata neurônios. Foi no final do século XIX quando os movimentos de abstêmios decidiram circular a ideia de que o álcool destrói o tecido cerebral. O que é verdadeiro, mas só nos casos de alcoolismo e depois de anos de padecer a doença. Mas uma pesquisa conjunta da Universidade de Auckland e do Instituto Médico de Gotemburgo demonstrou que o consumo moderado! de álcool não produz nenhum dano neuronal.

5 - E a via Láctea teria que se chamar via alcoólica. O nome de Via Láctea vem do latim, e significa "caminho de leite", já que, segundo a mitologia grega, foi originada pelo leite surgido do peito da deusa Hera. Evidentemente, hoje sabemos que não era feita de leite, ainda que sim, em parte, de álcool, já que os astrônomos descobriram em seu interior uma gigantesca nuvem de metanol de 400 bilhões de quilômetros.

6 - O animal mais longo do mundo não é a baleia azul. Ainda que já tenham encontrado exemplares destes cetáceos que atingem os 33 m de comprimento, é superada pelo Lineus longissimus, uma espécie de verme que chega a atingir até 40 metros de comprimento.

7 - O autêntico número da besta é 616. Ou seja, se aquele seu sobrinho Damien, que parece o filho do próprio, tiver um 666 tatuado na nuca, não precisa se preocupar com nada. Porque os pesquisadores do Ashmolean Museum de Oxford voltaram a estudar os papiros de Oxirrinco, que contêm o texto original do Apocalipse, e descobriram que cometeram erros de tradução na versão que conhecemos. Entre eles, confundir o número 616, que é o que cita o apóstolo como marca do Anticristo, em vez do 666.

8 - O universo não é de cor negra. Ainda que quando o olhamos nos parece tão escuro como a noite, em 2002 dois astrônomos da Universidade Johns Hopkins, Karl Grazeburg e Ivan Baldry, compilaram uma média das cores emitidas pela luz de 200.000 galáxias. E chegaram à conclusão de que o dominante no Universo é (com muita diferença) o bege.

9 - São Patrício não era irlandês. O patrono da pátria do U2 não nasceu por lá, senão na Escócia, em 387, mas foi raptado por piratas quando era adolescente e levado a Irlanda, onde foi vendido como escravo.

10 - O Pernalonga em realidade é uma lebre. Ainda que seja conhecido como "o coelho da sorte", este personagem de desenhos da Warner pertence ao gênero Lepus, cuja principal diferença com os coelhos é que têm orelhas e olhos mais desenvolvidos. Seu criador, Tex Avery, tinha isso em mente quando o criou, já que a primeira aventura de Pernalonga intitulava-se "A lebre selvagem". Mas começou a dizer que era um coelho para esquivar um processo de outro desenhista, David Hare, quem lhe acusava de ter plagiado o personagem de seu carta "A tartaruga e a lebre".

11 - O beisebol não foi inventado nos Estados Unidos. Por mais espantoso que pareça, o berço deste esporte é Cuba. As crônicas dos primeiros marinheiros espanhóis que chegaram à ilha em 1492 relatam que viram os nativos praticar um jogo chamado "batos", que consistia em golpear uma bola de resina com uma bastão de madeira, acompanhado de uma dança chamada "areito".

12 - No maior deserto do mundo faz um frio congelante. Tendemos a identificar o deserto com calor, e pensamos que o Saara é o maior. Mas essa honra corresponde à Antártida. O Polo Sul tem uma extensão de catorze milhões de quilômetros quadrados, cuja média anual de chuva é de apenas 5 mm, em frente aos 127 mm anuais registrados no Saara.

13 - No vodu não se espetam bonecos com alfinetes. Essa prática pertence à bruxaria europeia. Na antiga Grécia os magos usavam amuletos com forma humana chamados kolossoi. O costume de fincar alfinetes neles para amaldiçoar suas vítimas foi inventado pelas bruxas medievais, segundo narrativa do rei Jaime I da Inglaterra em sua obra Demonologia (1603).

14 - O uísque foi inventado na China. Ainda que todos pensemos que foi obra dos escoceses, é uma bebida de origem oriental, trazida a Europa por um monge irlandês chamado John Cor.

15 - A saia escocesa em realidade é irlandesa. Os habitantes naturais da Escócia eram os pictos, guerreiros que pintavam seu corpo de azul. Mas, segundo o historiador Hillaire Belloc, o kilt, a tradicional saia xadrez , foi introduzida pelos escotos, outro povo emigrado da Irlanda.

16 - Aristarco de Samos adiantou-se a Copérnico. Porque este sábio grego (310-230 a.C.) foi o primeiro a sugerir que a Terra girava ao redor do Sol. Isso pode ser confirmado em um tratado intitulado De revolutionibus caelestibus.

17 - O cérebro não é cinza. Ao menos enquanto estamos vivos. Dito órgão é formado por matéria branca (uma proteína chamada mielina) e tecido cinza (que contém os neurônios); mas esses nomes são metáforas que não descrevem a autêntica cor do cérebro, que é rosáceo pela profusão de vasos sanguíneos. A falta de irrigação sanguínea faz com que se torne cinza escuro ao morrer.

18 - As ilhas Canárias devem seu nome aos cães e não a certa espécie de pássaros. Segundo o historiador Plinio o Velho, foram batizadas com esse nome (derivado do termo latino can, cão), em honra a dois mastins que os homens da Juba de Mauritânia capturaram ali, durante uma expedição no ano 40 a.C.

19 - O primeiro animal no espaço não foi a cadelinha Laika, senão uma mosca da fruta que os americanos enviaram fora de nossa órbita em um foguete V-2 capturado pelos alemães.

20 - "Se maomé não vai até a montanha, a montanha vai até maomé". Este provérbio não pertence a nenhum texto sagrado islâmico como costumeiramente é dito, na verdade faz parte de uma parábola inventada pelo filósofo britânico Francis Bacon.

As 20 Mentiras Mais Aceitas Da Atualidade


1 - A centopeia têm cem patas? Ao que parece nunca encontraram um exemplar que tenha esse número exato, ainda que possa existir. De fato, a quantidade de patas varia entre 15 e 191 pares.

2 - As avestruzes não enterram sua cabeça ante o perigo. Foi o historiador romano Plinio, o primeiro viajante que viu estes animais, que criou este mito. Mas em realidade, o que fazem não é se ocultar dos intrusos, senão cavar com seus bicos os buracos que servirão de ninhos para seus ovos.

3 - Existem mais de três estados da matéria. Todos aprendemos na escola aquilo de sólido, líquido e gasoso. Mas começaram a invalidar nossas cartilhas quando os cientistas descobriram um quarto: o plasma. Atualmente há quinze estados, somando aos já conhecidos outros de nome retumbante, como perfil de ionosfera, condensado de Bose-Einstein... ainda que alguns deles só foram detectados em condições experimentais extremas.


4 - Em qual país vivem mais tigres de bengala? A Índia parece uma resposta evidente, mas não é correta. Há quase um século, na pátria de Gandhi viviam 40.000 exemplares, mas atualmente só restam 4.700. No entanto, os Estados Unidos converteu-se na nova pátria deste predador, já que uns 12.000 tigres vivem distribuídos entre os zoos públicos e privados.

5 - Marte não é vermelho. Poderia ser marrom, laranja ou amarelo, porque realmente ainda desconhecemos a autêntica cor de sua superfície. O que sim é conhecido é que o aspecto rosáceo que apresenta ao ser visto pelo telescópio se deve à acumulação de pó em sua atmosfera.

6 - Dormir rodeado de plantas não é perigoso. De noite, os vegetais consomem oxigênio e liberam anidrido carbônico, que é prejudicial para a saúde. Mas fazem-no em quantidades tão pequenas que teria que dormir rodeados de uma mata amazônica e em um local hermeticamente selada para que fosse nocivo.

7 - Graham Bell não inventou o telefone. Foi o italiano Antonio Meucci quem, em 1870, instalou um dispositivo de telecomunicações entre o sótão e o dormitório de sua casa em Nova Iorque. Ele apresentou uma solicitação de patente, mas perdeu-a ao não poder pagá-la. Finalmente, Bell se apossou do projeto e o patenteou. Pese a isso, o Congresso Americano aprovou em 2002 uma resolução que reconhecia Meucci como "pai" do telefone.

8 - O champanhe é Alemão! Ainda que atribui-se sua invenção ao monge francês Dom Perignon, o verdadeiro é que um século antes os burgúndios, um povo germano, já conheciam esta bebida. Foram eles que levaram o champanhe a França. O frei Perignon tem somente o mérito de ter refinado.

9 - Os camelos vieram da América. Nem do Saara, nem da Ásia. Os fósseis encontrados no deserto de Sonora (Arizona) demonstram que os camelídeos procedem do atual território dos EUA e que emigraram a Eurásia pelo estreito de Bering. Os primitivos camelos americanos tinham o tamanho de ovelhas e extinguiram-se há 13.000 anos, vítimas de uma glaciação.

10 - Temos menos cérebro que uma formiga. Se medimos nosso cérebro em relação a nossos respectivos tamanhos, a verdade é que este inseto nos ganha por goleada. Seu cérebro pesa só 0,3 mg, mas representa quase 6% de seu peso total, enquanto o humano, que ronda os 2 kg, equivale a 2% do total. Mas elas só têm meio milhão de neurônios e nós chegamos aos 15 bilhões.

11 - O Everest não é a montanha mais alta do mundo. O mítico cume tibetano mede "só" 8.848 m. Pouco, se comparamo-lo com o Mauna Kea, um vulcão havaiano que emerge no meio do Pacífico. Sobre o nível do mar sobressaem 4.205 m, mas a maior parte de sua estrutura (6.000 m) oculta-se sob a água. Por isso, sua altura total medida desde sua base submarina é de 10.205 m. Quase 2.000 mais que o Everest.

12 -Marco Polo nasceu em território croata, e não na cidade dos canais. Veio ao mundo na ilha de Korchula, que pertence a Croácia, ainda que em sua época estava ocupada por tropas a serviço de Veneza.

13 - Um dia real dura mais de 24 horas. A ciência acunhou como medida de tempo uma unidade artificial chamada dia solar médio, cuja duração, efetivamente, é sempre de 24 horas. Mas a duração do que os astrônomos chamam de um "dia solar verdadeiro" varia ao longo do ano, e pode chegar a atingir as 24 h e 4 minutos.

14 - Mozart não se chamava Amadeus. Seu autêntico nome era Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart. De onde vem, então, o Amadeus? Um príncipe prussiano ficou tão impressionado pela música do jovem compositor que lhe rebatizou como Wolfgang Gottlieb (vocábulo alemão que significa "amado por Deus"). Mozart achava uma besteira e debochava-se do episódio em cartas escritas a seus amigos: "Agora tereis que me chamar Wolfgang Amadeus", tradução latina da palavra germana.

15 - As tulipas holandesas realmente são turcas. A flor nacional do país dos diques é originaria do território otomano. Foi introduzida no Ocidente em 1544 por um viajante austríaco chamado Ogier Gislain. Mas foi um jardineiro de Viena, Carolus Clusius, que levou em 1593 os primeiros bulbos desta planta a Holanda, quando foi requerido para cuidar das plantas do palácio real.

16 - Os filmes não são feitos de celuloide. Os filmes são fabricados com acetato de celulose. Este ingrediente não faz parte do celuloide, material plástico composto por nitrato de celulose e cânfora.

17 - A autêntica ponte de Londres está no Arizona. Em 1968, a London Bridge estava muito deteriorada. Mas, dado o custo da restauração, as autoridades de Londres preferiram vender ao milionário americano Robert McCulloch por vinte e cinco milhões de dólares. O magnata então transladou-a para Lake Havosu, no Arizona.

18 - Os touros não se excitam ao ver a cor vermelha. De fato, nem sequer podem distingui-la, já que estes animais são daltônicos e só são capazes de diferenciar o branco, o preto e alguns tons de cinzas. Por isso, pouco importa se a cor é amarela ou verde, porque o que realmente enfurece o animal são os movimentos que o toureiro realiza com dita capa.

19 - Papai Noel é turco. Pese a que a tradição mostre o bom velhinho com um trenó rodeado de renas e vivendo em um meio quase polar, na realidade, Nicolau de Mira, o santo no qual se baseia a lenda de Papai Noel, nasceu em Licia, na atual Turquia.

20 - A penicilina não foi descoberta por Fleming. Foi Ernest Duchesne, estudante do Instituto de Medicina Militar de Lyon. 32 anos antes de Alexander Fleming, o francês encontrou um fungo com a propriedade de matar bactérias. Infelizmente, as autoridades científicas da época não deram atenção, e sua descoberta caiu no esquecimento até que foi redescoberta pelo pesquisador britânico.